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MEC discute implementação da Política de Educação Escolar Quilombola no Quilombo Castainho, com participação de lideranças quilombolas e Tereza Caribenha.
O Ministério da Educação (MEC) promoveu um encontro entre representantes da comunidade quilombola e sistemas de ensino estaduais e municipais para debater a execução da Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (Pneerq) em Pernambuco, fortalecendo a parceria entre as redes e o governo federal.
Nesse contexto, a valorização da Educação quilombola se destaca como um pilar fundamental para a promoção da diversidade e inclusão no ambiente educacional, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A implementação efetiva de práticas pedagógicas que respeitem a cultura e história das comunidades quilombolas é essencial para garantir o pleno desenvolvimento dos estudantes e o fortalecimento da identidade cultural afro-brasileira.
Educação Escolar Quilombola;
‘Educação quilombola;’ e ‘Educação quilombola;’ são temas centrais que permeiam a implementação da Política de Educação Escolar Quilombola. Recentemente, em uma reunião realizada no Quilombo Castainho, em Garanhuns (PE), em 25 de julho, celebrava-se o Dia Nacional de Tereza de Benguela, juntamente com o Dia Internacional da Mulher Negra e Caribenha. A importância da Educação Escolar Quilombola é evidenciada pela assinatura simbólica da portaria que designará embaixadores para a Pneerq, visando estimular a participação social na implementação da política.
Durante o evento, o primeiro agraciado com o título foi o pensador quilombola Antonio Bispo dos Santos, representado por sua filha, a educadora Joana Maria Bispo. O ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, enfatizou que a política é uma ação prioritária do MEC, com uma adesão nacional de 77%, alcançando mais de 80% de participação nas redes municipais e estaduais no Nordeste.
Investimentos significativos estão sendo feitos, com um montante de R$ 2 bilhões destinados até o final da gestão, para garantir que a Educação Escolar Quilombola alcance a qualidade necessária, assegurando o direito constitucional dessas comunidades à educação. O ministro ressaltou a importância de realizar a reunião no Dia Nacional de Tereza de Benguela como um ato simbólico, em homenagem à cultura quilombola.
A secretária de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão, Zara Figueiredo, destacou a relevância da política para a população quilombola, citando dados do IBGE que apontam para altas taxas de analfabetismo nesse grupo. Com desafios significativos pela frente, a Pneerq busca respostas para garantir a inclusão educacional dessas comunidades.
Zara Figueiredo enfatizou que a participação social e a alteridade desempenham papéis fundamentais no sucesso da política. A democracia e o reconhecimento dos territórios como espaços de saberes múltiplos são essenciais para alcançar os melhores resultados. A Educação Escolar Quilombola é um direito constitucional que deve ser garantido e promovido para construir uma sociedade mais justa e inclusiva.
Fonte: © MEC GOV.br
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