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Artigo de Felipe Giroleti destaca recorde de financiamentos imobiliários, sinalizando retomada no mercado financeiro durante a pandemia da Covid-19.
Com as taxas ainda elevadas, muitos consumidores permanecem cautelosos ao considerar o mercado de crédito imobiliário (CI), especialmente após um período de retração nos empréstimos por parte das instituições financeiras.
Para quem busca crédito para imóveis ou crédito para habitação, é importante analisar as opções disponíveis no mercado e comparar as condições oferecidas pelos bancos. Além disso, é essencial estar atento às possibilidades de financiamentos que se adequem às necessidades específicas de cada cliente, garantindo assim uma escolha consciente e vantajosa.
Crédito imobiliário: mercado e setor financeiro em alta
No entanto, o mercado de crédito tem dado sinais positivos nos últimos meses e, no dia a dia, quem opera no setor financeiro já notou pontos que quando olhados com atenção indicam para uma visão mais otimista. Vamos primeiro a um dado factual importante: números da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) mostram que junho de 2024 foi o melhor mês em valores financiados em relação aos 15 meses anteriores. Os números estavam na casa dos R$ 17 bilhões e representaram um crescimento de 28,3% em relação ao mesmo período do ano passado e de 3% em comparação ao mês de maio, o melhor do ano até então. O início de 2024 ainda estava indicando números de um mercado retraído, mas a partir de abril iniciou-se uma virada que, agora, já coloca 2024 em um patamar acima e em viés de alta.
Lembremos que 2021 foi o melhor ano da história para o crédito imobiliário, e os períodos que vieram na sequência não conseguiram manter o fôlego do setor graças a uma série de cenários inconstantes na econômica brasileira e internacional, além da redução ou corte dos benefícios que vigoraram na pandemia da Covid-19. Além disso, o aumento na taxa de juros para conter a inflação fez com que os bancos tornassem o acesso ao crédito mais restritivo. Mas além dos números brutos do setor, o que nos permite o olhar otimista? Existem alguns pontos: já é possível notar um crescimento na taxa de aprovação de novos financiamentos, cerca de 60% a mais em relação ao ano passado, e mantendo o mesmo perfil de clientes. Ainda no dia a dia com os bancos, há uma leve redução nas taxas de juros, em torno de meio ponto percentual, e algumas instituições estão flexibilizando as políticas de crédito. Bancos que não estavam liberando propostas para não correntistas, por exemplo, passaram a negociar e fazer análises de crédito para quem não tem conta corrente.
Temos números do setor com prognóstico favorável, melhor aprovação de crédito, taxas mais atrativas – ainda que altas – e políticas mais permissivas para contratação. Tudo isso em um cenário político em que se espera uma conjuntura um pouco mais incentivada ao aquecimento da atividade econômica por meio do crédito. E como isso chega aos investidores e ao público em geral? Na precificação ainda é algo sensível e que deve caminhar de forma lenta, sem mudanças bruscas. Mas podemos enxergar de uma outra forma. Com taxas ainda em patamares elevados, há um número reduzido de pessoas com tendência de acesso ao crédito se compararmos a outros períodos. Desta forma, o próprio mercado imobiliário acaba tendo mais oportunidades de negociação com uma demanda menor. Na prática, o custo um pouco mais elevado do crédito imobiliário, que voltou a ter taxas de aprovação altas, pode ser abatido em negociações mais favoráveis na outra ponta, na hora de comprar o imóvel.
Já temos observado movimentos relevantes de clientes olhando para o crédito imobiliário com bons olhos novamente. Casos em que o mercado é
Crédito para habitação: cenário otimista no mercado financeiro
desafiado pela pandemia da Covid-19 têm impulsionado a busca por financiamentos e empréstimos para aquisição de imóveis. O mercado, que vinha enfrentando desafios nos últimos anos, agora apresenta sinais de recuperação, com números positivos divulgados pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Junho de 2024 foi um marco, registrando o melhor desempenho em valores financiados em comparação aos meses anteriores, com um crescimento significativo em relação ao ano anterior.
A retomada do setor financeiro, aliada a políticas mais flexíveis de crédito, tem contribuído para um aumento na aprovação de novos financiamentos, refletindo um cenário mais favorável para quem busca crédito para imóveis. As taxas de juros, embora ainda elevadas, têm apresentado uma leve redução, o que torna o acesso ao crédito mais atrativo para potenciais compradores. Além disso, instituições financeiras estão adotando medidas para facilitar a contratação de crédito, ampliando as oportunidades de negociação no mercado imobiliário.
A expectativa é de que o cenário político propicie um ambiente mais estimulante para a atividade econômica, impulsionando a demanda por crédito. Com taxas de aprovação em alta e políticas mais permissivas, o mercado imobiliário pode se beneficiar de uma maior disponibilidade de crédito, o que pode resultar em condições mais favoráveis para os consumidores na hora de adquirir um imóvel.
Diante dessas perspectivas positivas, investidores e o público em geral têm demonstrado interesse renovado no crédito imobiliário, o que sinaliza uma retomada do setor e uma maior confiança no mercado financeiro. Ainda que haja desafios a serem superados, como a precificação sensível e a necessidade de ajustes graduais, a tendência é de que o crédito para habitação se fortaleça e contribua para impulsionar a economia de forma sustentável.
Fonte: © Estadão Imóveis
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