Seguro prestamista quita ou reduz dívidas em momentos de vulnerabilidade financeira, como morte, invalidez total e permanente, e desemprego involuntário. Investimentos são essenciais para construir patrimônio e gerar renda passiva ao longo do tempo.
Quem sonha em comprar um imóvel ou reformar a casa pode estar se perguntando como é possível bancar o valor. Nesse caso, o seguro pode ser uma opção para garantir o financiamento e evitar a inadimplência. A ideia de adquirir um seguro contra calote é agradável, mas é preciso pesquisar bem os prestamistas para evitar problemas.
Além disso, a Reforma Trabalhista pode influenciar o mercado de crédito. Sem a obrigatoriedade da indenização por demissão sem justa causa, os empresários podem criar prestamistas com financiamentos mais flexíveis. Nesse cenário, a oferta de opções de seguro pode aumentar, tornando mais acessível a compra de um imóvel ou reforma da casa própria. O otimismo dos brasileiros pode se tornar menos abstrato e mais concreto.
Proteção financeira no curto prazo
Para garantir a continuidade das finanças em caso de imprevistos, é crucial adotar medidas de segurança. A escolha entre investir em pequenos montantes ou contratar um seguro prestamista, também conhecido como seguro ‘contra calote’, depende do objetivo e do horizonte de tempo da pessoa. ‘A combinação de estratégias é fundamental’, destaca Nayra Sombra, sócia da HCI Invest e planejadora financeira pela Planejar.
No curto prazo, o seguro prestamista pode oferecer uma proteção mais eficaz. Entretanto, no longo prazo, os investimentos são fundamentais para construir patrimônio e gerar renda passiva. Pequenos aportes podem crescer de forma significativa com o tempo, dependendo da rentabilidade e da constância. Alguns investimentos podem demorar para serem resgatados ou estar sujeitos a flutuações de mercado no momento do resgate, gerando prejuízos.
O seguro prestamista: proteção em momentos de vulnerabilidade
O seguro prestamista é uma modalidade que permite quitar ou amortizar dívidas assumidas na contratação de operações de créditos, ou seja, empréstimos ou financiamentos. ‘É uma forma de evitar o calote na instituição financeira e de ficar com o nome restrito por conta da inadimplência’, explica Nayra Sombra. Essa proteção é voltada para momentos de vulnerabilidade financeira, como morte, invalidez total e permanente, e, em alguns casos, desemprego involuntário.
Investimentos: essenciais para a acumulação de patrimônio
Investimentos São essenciais para construir patrimônio e gerar renda passiva ao longo do tempo. Pequenos aportes podem crescer de forma significativa com o tempo, dependendo da rentabilidade e da constância. No entanto, no curto prazo, os investimentos podem não estar disponíveis ou em valor suficiente para cobrir uma grande dívida em um momento de imprevisto, como morte ou invalidez. Além disso, a liquidez dos investimentos também é um ponto a considerar.
O seguro prestamista como proteção de curto prazo
O seguro prestamista garante a quitação ou amortização da dívida do sinistro, sem depender de mercados financeiros ou do montante acumulado. Serve como uma proteção de curto prazo e traz segurança de que a dívida não será um peso para familiares ou herdeiros. No entanto, o valor pago não retorna como nos investimentos, e nem sempre o seguro prestamista cobre 100% da dívida, podendo abater apenas uma parte do saldo devedor. Além disso, seu valor é embutido no valor das parcelas do empréstimo, o que pode aumentar o custo efetivo total (CET).
A melhor estratégia
A melhor estratégia geralmente é combinar investimentos e seguros, com o seguro prestamista sendo usado como uma proteção temporária enquanto o patrimônio está em fase de acumulação. Assim, ao longo do tempo, à medida que o patrimônio cresce e a dívida é reduzida, a necessidade de manter o seguro diminui. Segundo a pesquisa Protect and Project Oneself, realizada pela BNP Paribas Cardif, 63% dos brasileiros já conhecem os seguros dessa modalidade, enquanto 14% já contrataram a cobertura. Hoje, o seguro prestamista só fica atrás do seguro de vida em valores arrecadados, segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi).
Fonte: @ Valor Invest Globo
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