Bruno Mota Correia justifica cartão vermelho após ver imagens na zona mista
A confusão que se instalou no Maracanã após a vitória do Flamengo sobre o Botafogo por 1 a 0 na noite de quarta-feira foi um dos pontos destacados pelo árbitro Bruno Mota Correia na súmula do clássico. A confusão generalizada entre os jogadores foi um momento de grande tensão, com jogadores exaltados e comportamentos questionáveis.
O árbitro relatou que a confusão começou após a expulsão de um jogador e se espalhou rapidamente por todo o campo, envolvendo tumulto e desentendimento entre os atletas. Além disso, houve um confronto entre dois jogadores que precisou ser contido pelos seguranças e briga entre os torcedores nas arquibancadas. A confusão foi tão grande que o árbitro precisou intervir várias vezes para restaurar a ordem e manter a calma. Com medidas drásticas, a situação foi controlada, mas a confusão deixou um clima tenso no estádio.
Introdução à Confusão
No documento apresentado, o árbitro justificou a expulsão de três jogadores: Gerson, Cleiton e Barboza, após uma série de eventos que culminaram em uma grande confusão. A confusão generalizada começou quando Barboza perdeu um dente em uma briga após o clássico. Léo Ortiz criticou Barboza, afirmando que ‘todo jogo é o mesmo cara’. Cleiton foi expulso por desferir um soco no rosto de Barboza, enquanto Gerson foi expulso por trocar empurrões de maneira provocativa com Barboza, incitando a confusão. Barboza, por sua vez, foi expulso por iniciar a confusão generalizada, peitando e praticando atos provocativos contra Bruno Henrique Pinto, e logo em seguida, trocando empurrões de forma acintosa contra Gerson.
A Confusão se Desenvolve
Após a aplicação do cartão vermelho para Barboza, o mesmo tentou aplicar um soco contra Bruno Henrique Pinto. O árbitro analisou as imagens das câmeras de transissão para saber se aplicaria o cartão vermelho a outros jogadores, mas optou por manter a expulsão só ao trio. Isso ocorreu devido à falta de câmeras dentro da zona mista, onde ocorreu a segunda parte da confusão. A comissão técnica da equipe da SAF Botafogo se dirigiu até a zona mista e lá ficaram aguardando os atletas e a comissão técnica da equipe do C.R. Flamengo, o que iniciou uma nova confusão generalizada com os atletas e comissão técnica da equipe da SAF Botafogo. Essa confusão foi caracterizada por um tumulto, com os jogadores da SAF Botafogo tentando furar o cordão de isolamento e agindo com muita violência, chegando a agredir os seguranças privados no local.
Consequências da Confusão
O delegado do jogo, Marcos Vinicio de Abreu Trindade, também escreveu um relatório e citou o lateral-esquerdo Alex Telles, do Botafogo, na segunda parte da confusão. O relatório dele diz ainda que a segurança privada foi solicitada em meio à decisão do elenco alvinegro de permanecer no túnel. Com a chegada do Flamengo, os atletas da SAF Botafogo tentaram continuar a briga, sendo que os jogadores da SAF Botafogo não queriam ir para o vestiário e sim queriam continuar o confronto. Essa situação resultou em um desentendimento entre as equipes, com a confusão se espalhando por todo o local. A confusão generalizada foi caracterizada por um tumulto, com os jogadores da SAF Botafogo tentando furar o cordão de isolamento e agindo com muita violência, chegando a agredir os seguranças privados no local, o que resultou em um grande confronto. Além disso, a briga e o desentendimento entre as equipes foram ampliados pela falta de câmeras dentro da zona mista, o que dificultou a identificação dos fatos ocorridos.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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