Guerra comercial: China aumenta taxa de imposto para 125% sobre EUA.
O valor do dólar começou a variar significativamente no mercado financeiro, apresentando uma tendência de alta após um início de queda. Isso ocorreu devido às mudanças nas relações comerciais entre os países, especialmente com a China, que tem um impacto direto no valor do dólar. A instabilidade econômica global tem feito com que os investidores busquem segurança em moedas fortes, como o dólar, o que pode influenciar seu valor.
A medida retaliatória da China, que aumentou as tarifas impostas aos Estados Unidos para 125%, teve um impacto significativo no mercado financeiro, afetando o valor da moeda americana e, consequentemente, do dólar. A moeda norte-americana é uma das mais influentes no mundo e qualquer mudança nas relações comerciais entre os EUA e outros países pode afetar seu valor. A instabilidade econômica é um fator preocupante e o mercado financeiro está em constante vigilância. Além disso, a taxa de câmbio é um indicador importante para entender as tendências do dólar e da moeda americana no mercado internacional. A volatilidade do mercado também é um fator que pode influenciar o valor do dólar e da moeda norte-americana.
Flutuações no Mercado de Moedas
A moeda americana experimentou uma queda de 0,50% no final dos negócios, atingindo o valor de R$ 5,87, enquanto também recuava contra outras moedas de países desenvolvidos e emergentes. No entanto, o dólar encerrou a semana com uma alta de 0,56%, após uma série de altos e baixos intensos. A desvalorização da moeda norte-americana tem sido observada desde que o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou uma pausa de 90 dias nas tarifas. No entanto, o que mais está influenciando essa queda é a diminuição da confiança na economia americana, à medida que a guerra comercial entre os EUA e a China se intensifica, de acordo com Sandro Francioli, diretor de câmbio da corretora Ourominas.
Análise da Guerra Comercial
Os analistas do Citi explicam que a guerra comercial tem impactos mais severos no crescimento dos EUA em 2025 do que no resto do mundo, e que tentar forçar uma redução no déficit comercial pode causar danos colaterais ao superávit de fluxo de capital do país. Isso é importante porque, em 2024, o superávit da conta de capital dos EUA era tão grande quanto o déficit de bens. Ou seja, os investidores do resto do mundo (governo e empresas) podem se desfazer de posições mais concentradas em ativos americanos de forma mais rápida do que as tarifas consigam reequilibrar o déficit de bens, deixando os EUA com um problema. Neste cenário, o dólar se ajusta para baixo, influenciado pela moeda americana e pela moeda norte-americana.
Impacto no Mercado de Moedas
Apesar de o dólar se enfraquecer globalmente – com o índice DXY recuando abaixo do nível de 100 pontos na sessão de hoje, menor patamar desde julho de 2023 –, o real não conseguiu se beneficiar do movimento de queda da moeda americana. Isso ocorre porque o dólar está sendo influenciado pela guerra comercial e pela taxa de imposto, que afetam o déficit de bens e o superávit de fluxo de capital. Dentro deste contexto de incertezas, observa-se um fluxo internacional direcionado principalmente às moedas de países desenvolvidos, como o euro e o iene, enquanto divisas emergentes recebem menor atenção dos investidores, limitando uma valorização mais significativa do real, aponta Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad. O dólar continua a ser o centro das atenções, com a moeda americana e a moeda norte-americana desempenhando papéis importantes na economia global.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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