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Atividade física libera miosinas, que podem ter efeitos antidepressivos. O movimento não apenas permite que a alegria da vida seja rompida, era algo do adulto deslocado.
Lembre-se de quando você era criança e o movimento era algo natural e muitas vezes combinado com pura felicidade. Isso permitia que você corresse com sua irmã e seu pai até a porta de casa, pulasse na cama com amigos durante uma festa do pijama, praticasse um esporte em equipe, pedalasse de bicicleta pelo parque. Para muitos, a ligação entre exercício e alegria foi perdida e esquecida em algum momento ao longo do caminho para a vida adulta, substituída pelas realidades e responsabilidades do cotidiano.
Reconectar-se com essa alegria e movimento é essencial para uma vida equilibrada e saudável. Isso permite que você redescubra a sensação de liberdade e diversão que o movimento oferece, facilitando a incorporação de atividades físicas prazerosas em sua rotina diária. Permita-se reconectar com a criança dentro de você, que permite que a alegria e o movimento fluam naturalmente, trazendo mais vitalidade e bem-estar para sua vida.
O Movimento e a Alegria de se Exercitar
Era algo que antes considerávamos obrigatório, uma necessidade para otimizar nossa saúde e manter a forma. No entanto, ao longo do tempo, o movimento pode ter se transformado em algo demorado e até mesmo doloroso para alguns, devido a lesões, doenças ou simplesmente pelo passar dos anos. Abandonar o movimento é arriscar nosso bem-estar, pois estudos mostram que ele não apenas beneficia a saúde física, mas também está diretamente ligado ao nosso estado mental e humor.
O exercício permite que nos conectemos com nosso corpo de uma maneira única, oferecendo não apenas benefícios físicos, mas também emocionais. A psicóloga Kelly McGonigal, autora de ‘A Alegria do Movimento: Como o Exercício Nos Ajuda a Encontrar Felicidade, Esperança, Conexão e Coragem’, destaca como o movimento permite a liberação de moléculas de ‘esperança’ durante as contrações musculares.
McGonigal enfatiza que o exercício não se limita a uma atividade específica, mas sim a qualquer forma de movimento que estejamos dispostos a realizar. Ela ressalta que nossos músculos desempenham um papel fundamental não apenas no movimento, mas também na regulação de nossos estados mentais, produzindo moléculas que podem ter efeitos antidepressivos.
Além disso, o exercício facilita a liberação de químicos cerebrais que podem impactar positivamente nosso humor e saúde mental. McGonigal destaca que o movimento nos permite enxergar nosso corpo como um aliado, um parceiro que nos apoia em vez de algo a ser corrigido ou controlado.
Experimentar diferentes estados cerebrais durante o movimento, como a euforia de correr ou o estado de fluxo, mostra a diversidade de benefícios que o exercício oferece. Permitir-se mover não apenas fortalece o corpo, mas também nutre a mente e a alma, trazendo uma sensação de conexão e alegria que vai além da atividade física em si.
Fonte: © CNN Brasil
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