Certificação da erradicação da poliomielite exige vigilância epidemiológica e resposta rápida.
A poliomielite é uma doença altamente contagiosa que pode causar paralisia irreversível em crianças. No Brasil, o Ministério da Saúde tem trabalhado arduamente para erradicar a poliomielite, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Um dos principais objetivos é reforçar a vigilância epidemiológica e a imunização, garantindo que a população esteja protegida contra a poliomielite.
Para combater a poliomielite, é fundamental entender como o poliovírus se propaga e como a vacina pode prevenir a doença. A vacina contra a poliomielite é uma das principais ferramentas para controlar a disseminação do poliovírus e, consequentemente, a doença. Além disso, _a prevenção é a melhor estratégia_ e _a vacinação é fundamental_ para evitar surtos de poliomielite. Com a ajuda da Opas, o Ministério da Saúde pode aprimorar a capacidade de resposta do país diante de possíveis surtos de poliomielite, garantindo a saúde e o bem-estar da população.
Prevenção Contra a Poliomielite
A poliomielite é uma doença que já afetou milhares de crianças no Brasil, com mais de 3,5 mil casos registrados por ano, resultando em sequelas motoras irreversíveis. No entanto, graças à vacinação contra a poliomielite, a doença foi eliminada no país, com o último caso registrado em 1989. O poliovírus selvagem e o derivado da vacina ainda circulam em alguns países, exigindo uma vigilância epidemiológica constante e uma resposta rápida para prevenir a propagação da doença.
A poliomielite é uma doença grave que pode apresentar desde quadros assintomáticos até manifestações graves, como a paralisia flácida aguda irreversível, que pode levar à morte. Os sintomas mais comuns incluem febre, mal-estar, dor de cabeça, dor de garganta e no corpo, vômitos, diarreia, constipação, espasmos, rigidez na nuca e meningite. A forma paralítica da poliomielite é caracterizada por deficiência motora súbita acompanhada de febre, assimetria muscular, flacidez com redução dos reflexos profundos e persistência de paralisia residual após 60 dias do início da doença.
Vigilância e Prevenção
A vigilância epidemiológica é essencial para prevenir a propagação da poliomielite, especialmente quando não há casos no território. A ausência da doença pode gerar uma falsa sensação de segurança, e é nosso dever manter a atenção e a resposta preparada. A vacinação contra a poliomielite é fundamental para prevenir a doença, e a cobertura vacinal atingiu 89,61% em 2024, um aumento em relação a 2023, quando foi de 87,03%. O esquema vacinal foi alterado no ano passado, substituindo as duas doses de reforço da vacina oral poliomielite bivalente (VOPb) pela injetável (VIP), garantindo maior eficácia na proteção contra a doença.
A poliomielite é uma doença que exige uma capacidade de resposta rápida e eficaz, e o Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI) pretende estruturar uma equipe nacional de resposta rápida para enfrentar surtos e eventos de poliomielite. Além disso, o treinamento visa apoiar as Unidades Federadas no desenvolvimento de futuras qualificações e contribui para a avaliação do Brasil perante o Comitê Internacional. A vacinação contra a poliomielite é fundamental para prevenir a doença, e a vigilância epidemiológica é essencial para detectar e responder rapidamente a qualquer caso de poliomielite.
Desafios e Perspectivas
A poliomielite é uma doença que ainda representa um desafio para a saúde pública, especialmente em países onde o poliovírus selvagem e o derivado da vacina ainda circulam. No entanto, com a vacinação contra a poliomielite e a vigilância epidemiológica, é possível prevenir a propagação da doença e proteger as crianças contra a poliomielite. A capacidade de resposta rápida e eficaz é fundamental para enfrentar surtos e eventos de poliomielite, e a colaboração entre as autoridades de saúde e a população é essencial para prevenir a doença. A poliomielite é uma doença que pode ser prevenida, e a vacinação contra a poliomielite é a melhor forma de proteger as crianças contra essa doença grave.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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