Banco Central Europeu reduz taxa básica de 3,50% para 3,25%, um corte que pode reduzir juros e custos de empréstimos, impulsionando o crescimento econômico pan-europeu e controlando a inflação.
As bolsas da Europa registraram um desempenho notável nesta quinta-feira, impulsionadas pelo corte de juros do Banco Central Europeu (BCE) de 0,25 ponto percentual, de 3,50% para 3,25%, o que gerou um impacto positivo nos mercados financeiros. Esse movimento refletiu a confiança dos investidores nas bolsas.
O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,84%, atingindo 524 pontos, um resultado que demonstra a força dos investimentos em ações nas bolsas europeias. Além disso, o corte de juros também influenciou positivamente os mercados, tornando-os mais atraentes para os investidores que buscam oportunidades de crescimento em um cenário de incerteza econômica. É importante destacar que as bolsas continuam a ser um indicador importante da saúde econômica de uma região.
Repercussão das Bolsas após decisão do BCE
As Bolsas europeias registraram um desempenho positivo após a decisão do Banco Central Europeu (BCE) de manter os juros inalterados. O FTSE 100 de Londres apresentou um aumento de 0,74%, atingindo 8.391 pontos, enquanto o CAC 40 de Paris ganhou 1,29%, fechando em 7.591 pontos. Já o índice Dax, da Bolsa de Frankfurt, subiu 0,79%, alcançando 19.588 pontos e estabelecendo um novo recorde de pontuação.
A presidente do BCE, Christine Lagarde, destacou que todos os indicadores de inflação estão apontando para uma queda e que a meta de 2% deve ser alcançada em meados do próximo ano. No entanto, Lagarde expressou preocupação com a desaceleração da economia, que foi maior do que o esperado, mas descartou a possibilidade de uma recessão e afirmou acreditar em um ‘pouso suave’ para a economia.
Impacto da inflação na zona do euro
Mais cedo, o instituto de estatísticas Eurostat divulgou uma inflação menor que o esperado para a zona do euro em setembro, com uma taxa anual de 1,7%, abaixo da projeção de 1,8%. Essa é a primeira vez desde abril de 2021 que a inflação da região caiu abaixo da meta de 2% do BCE.
Os Investimentos em ativos europeus podem se beneficiar desse cenário, segundo o diretor administrativo da RAW Capital Partners, Ben Nichols. ‘Os custos dos empréstimos estão caindo, então podemos ver um crescimento econômico mais forte nos próximos meses, o que pode, por sua vez, aumentar o apelo dos ativos europeus’, disse Nichols. As Bolsas e os Mercados financeiros estão atentos a esses desenvolvimentos, que podem influenciar as Ações e os Investimentos nos próximos meses.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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