Uma mulher, Rayene Carla Reis Lima, é procurada após exigir dinheiro de vítimas que teriam marcado programas na rede-social, mas não compareceram.
Em uma investigação que durou mais de dois anos, a Polícia Civil do Rio de Janeiro finalmente prendeu na sexta-feira (13) um homem e uma mulher acusados de participar de um golpe complexo que envolvia extorsão. De acordo com as autoridades, as vítimas eram seduzidas por falsas garotas de programa, o que as levava a se tornar alvos para um esquema de extorsão.
Os suspeitos seriam responsáveis por uma série de crimes envolvendo extorsão, incluindo o uso de golpes sofisticados para coletar dados financeiros e informações pessoais das vítimas. O esquema, que foi desmantelado pela Polícia Civil, também envolvia uma terceira investigada que está foragida da Justiça. O Rio de Janeiro agora se concentra em prender essa terceira investigada e garantir que os envolvidos sejam responsabilizados por seus atos. Também é importante promover a conscientização sobre golpes e extorsão para evitar novas vítimas.
Crime Organizado: Extorsão por Meio de Redes Sociais
A investigação revelou que Rayene Carla Reis Lima, pessoa procurada pela polícia, desenvolvia uma estratégia engenhosa para extorsão, aproveitando-se do poder das redes sociais. Ela se infiltrava nas vidas das vítimas, coletando dados pessoais e utilizando fotos de policiais militares retiradas de perfis de redes sociais para ameaçá-las. Essas ameaças eram tão intensas que as vítimas eram forçadas a realizar transferências financeiras para pôr fim às ameaças.
A rede de extorsão desenhada por Rayene contava com a participação de vários alvos, que foram acossados por ameaças de represálias. A extorsão se apresentava como uma ameaça direta e brutal, deixando as vítimas abaladas e sem saber como reagir. A polícia conseguiu desvendar a rede de extorsão após uma investigação rigorosa, que revelou que Rayene se apresentava como administradora de garotas de programa e ‘frente’ de milícia nas redes sociais.
A força da rede social como ferramenta de extorsão foi evidente, pois Rayene utilizava essas plataformas para criar uma imagem de poder e controle. Com fotos de momentos de lazer e afirmações de paixão pela maquiagem, ela conseguia enganar as vítimas e manter a sua rede de extorsão ativa. ‘Gosto muito dessa vida cara’, escreveu ela na legenda de uma foto em que aparece em um jetski, sinalizando a sua influência e domínio sobre as vítimas.
A investigação também revelou que Rayene fornecia a conta bancária para o recebimento dos valores dos supostos golpes. Contra ela, havia um mandado de prisão temporária, o que a levou a ser presa na sexta-feira. Além disso, a corporação encontrou um revólver com a numeração suprimida durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão, o que levou à prisão em flagrante do responsável pelo imóvel, irmão da mulher foragida, por posse ilegal de arma de fogo.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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