Harris é a nova porta-estandarte após a ascensão da vice-presidente, em sério esforço para questionar o resultado da próxima reunião.
Kamala Harris é oficialmente a candidata presidencial democrata nos Estados Unidos, mas Trump continua descrevendo a ascensão da vice-presidente ao topo da chapa de seu partido como ‘inconstitucional’ e a acusa de participar de um ‘golpe’. Nenhum esforço sério para desafiar o status de Harris como a indicada democrata está acontecendo. Mas alguns dos críticos de Trump alertam que o ex-presidente pode estar preparando o terreno para questionar o resultado da eleição de 2024 se ele perder pela segunda vez.
Os democratas devem se reunir na próxima semana em Chicago para uma convenção nacional na qual apoiarão Harris como sua nova porta-estandarte após a decisão do presidente Joe Biden de não disputar a reeleição. O Comitê Nacional Democrata (DNC, na sigla em inglês) tornou oficial na semana passada: Harris e o governador de Minnesota, Tim Walz, são os indicados do partido para presidente e vice-presidente, respectivamente. Os apoiadores de Harris estão confiantes de que ela é a melhor escolha para liderar o país, independentemente das críticas de Trump.
Trump questiona a ascensão de Kamala Harris
Os republicanos reconheceram que, após a votação do DNC, não há mais como contestar a colocação de Harris nas cédulas. Quando o DNC a indicou, eles ainda estavam dentro do prazo para enviar a documentação necessária a cada um dos estados para colocar o nome dela (e o de Walz) na cédula. O fato de o DNC tê-la indicado encerrou qualquer desafio a esse respeito, disse uma pessoa familiarizada com os planos da campanha de Trump à CNN. Mas isso não impediu Trump, que agora enfrenta uma disputa muito mais acirrada, segundo pesquisas, do que aquela que liderava contra Biden, de reclamar da ascensão de Harris, que ocorreu depois que Biden venceu as primárias presidenciais democratas no início deste ano. Um dos críticos de Trump disse que os esforços do ex-presidente para questionar a legitimidade de Harris como candidata democrata podem ser uma maneira de preparar o terreno para questionar a legitimidade da eleição deste ano.
Sabemos de uma coisa com certeza: Trump nunca perde. E então, se ele não for declarado o vencedor de 2024, como em 2020, deve ser porque ele foi tratado injustamente mais uma vez; foi roubado mais uma vez, disse John Bolton, que foi conselheiro de Segurança Nacional de Trump e desde então se tornou um crítico voraz do ex-presidente, à Kaitlan Collins da CNN na semana passada. Não acho que ele saiba exatamente qual será sua teoria desta vez para explicar como lhe foi negada a vitória na eleição, então ele está apresentando uma série de coisas, disse Bolton. E acho que é por isso que as pessoas precisam começar a pensar mais agora sobre como negar a Trump a capacidade, no dia seguinte à eleição, se ele perder, de tentar jogar o processo no caos novamente.
Trump e Elon Musk discutem a ascensão de Kamala Harris
Em uma conversa com o proprietário do X, Elon Musk, que foi transmitida na plataforma de mídia social na segunda-feira à noite, Trump disse que a promoção de Harris foi ‘uma farsa’ e acusou os principais democratas de forçar Biden a sair da corrida de 2024. Este foi um golpe de um presidente dos Estados Unidos. Ele não queria sair, e eles disseram: ‘Podemos fazer isso do jeito legal, ou podemos fazer do jeito difícil’, Trump alegou. Ele também criticou os democratas em uma entrevista coletiva na semana passada, afirmando que Harris assumir o lugar de Biden ‘parece-me, na verdade, inconstitucional. Talvez não seja.’ O presidente da Câmara, Mike Johnson, também afirmou que Harris enfrentaria obstáculos legais que não se materializaram. O republicano da Louisiana disse a Jake Tapper, da CNN, em 21 de julho — dia em que Biden
Fonte: @ CNN Brasil
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