Ataque massivo da Força Aérea durante negociações de cessar-fogo
O ataque de drones russos contra Kiev foi um evento marcante, que resultou em ao menos dois mortos e sete feridos, além de provocar incêndios na cidade. O ataque foi descrito como um ato de agressão contra a população civil, e as autoridades ucranianas estão investigando as circunstâncias do ocorrido. O prefeito Vitali Klitschko afirmou que o ataque foi um ato de invasão à soberania da Ucrânia, e que as autoridades estão trabalhando para minimizar os danos.
A ofensiva russa contra Kiev foi um exemplo de ataque bem planejado, que visou causar danos significativos à infraestrutura da cidade. A investida foi realizada na madrugada de domingo, quando a cidade estava mais vulnerável, e resultou em incêndios e danos materiais. O ataque foi condenado por líderes internacionais, que consideram a agressão como um ato de invasão à soberania da Ucrânia. A ofensiva russa é um exemplo de como o ataque pode ser usado como uma ferramenta de guerra, e as autoridades ucranianas estão trabalhando para se proteger contra futuros ataques. É fundamental que a comunidade internacional condene o ataque e apoie a Ucrânia em sua luta pela soberania. A situação é grave e exige uma resposta imediata para evitar mais ataques.
Conflito em Escalada
Um ataque recente resultou em um ferido hospitalizado, de acordo com relatos. Timur Tkachenko, chefe da administração militar de Kiev, afirmou que destroços de um drone causaram incêndios em prédios de apartamentos no histórico distrito de Podil e no distrito de Dniprovskyi, do outro lado do rio Dnipro, evidenciando a gravidade do ataque. Já o governador regional Mykola Kalashnik afirmou que duas pessoas ficaram feridas e várias casas foram danificadas na região ao redor da capital, demonstrando a amplitude da agressão. Kiev estava sob alertas de ataque aéreo ao longo de toda a tarde no sábado, de acordo com os mapas da Força Aérea da Ucrânia, indicando uma ofensiva contínua. A Rússia não respondeu a pedido da agência Reuters de comentário sobre o ataque, mantendo um silêncio que pode ser interpretado como uma invasão velada.
Negociações em Curso
As negociações para um cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia têm dificuldades de avançar, com um ataque massivo sendo um dos principais obstáculos. Desde o início do mês, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tenta garantir o apoio de Putin para um cessar-fogo de 30 dias, aceito pela Ucrânia, mas a Rússia exige a interrupção completa da ajuda militar e de inteligência das potências ocidentais a Kiev, o que pode ser visto como uma investida para controlar a região. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse na quarta-feira (19) que não aceitará ceder os territórios ucranianos exigidos pela Rússia para um cessar-fogo e o fim da guerra, demonstrando uma postura firme contra a agressão. Zelensky disse também querer um cessar-fogo permanente, e não parcial, como o acordado na terça-feira (18) entre os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, buscando uma solução que ponha fim à ofensiva.
Diálogo Internacional
Putin e Trump falaram ao telefone por duas horas na terça-feira (18) para discutir a guerra da Ucrânia, com o objetivo de encontrar uma solução para o ataque contínuo. Após a conversa, o governo russo disse que Putin concordou com uma trégua nos bombardeios a instalações de energia — um tipo de ataque recorrente para afetar a infraestrutura de cidades ucranianas, demonstrando uma possível invasão. Na quarta, Trump ligou também para Zelensky, em uma conversa que durou metade do tempo da ligação com Putin, Trump disse que os dois ‘alinharam’ posições e que ‘estamos no caminho certo’, mas o Kremlin havia acusado a Ucrânia de ter rompido com a trégua ao atacar estações de energia em cidades da Rússia perto da fronteira, o que pode ser visto como uma agressão. A Rússia havia concordado em interromper os ataques a alvos de energia e infraestrutura da Ucrânia durante 30 dias — mas o Kremlin disse que só aceitará um cessar-fogo total após a interrupção completa da ajuda militar e de inteligência das potências ocidentais a Kiev, o que pode ser interpretado como uma investida para controlar a região, e um ataque à soberania ucraniana.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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