430 mil imóveis sem energia elétrica em São Paulo, afetando setores do varejo, serviços e turismo, segundo a Federação do Comércio.
O temporal que atingiu a Grande São Paulo na última sexta-feira (11/10) e deixou 2,1 milhões de pessoas sem energia elétrica gerou um prejuízo estimado de R$ 1,65 bilhão para os setores do varejo e de serviços, segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O apagão já dura três dias e até o momento 430 mil imóveis continuam no escuro, afetando a rotina diária de muitas famílias.
A situação é considerada grave, pois o apagão não é apenas um problema de falta de energia, mas também um blecaute econômico e social. A interrupção de energia afeta não apenas as residências, mas também os estabelecimentos comerciais, que sofrem com a perda de receita e a impossibilidade de funcionar normalmente. A falta de energia é um grande obstáculo para a recuperação econômica da região, e é fundamental que as autoridades tomem medidas para resolver o problema o mais rápido possível. Além disso, o corte de energia também afeta a segurança pública, pois a falta de iluminação pode aumentar a incidência de crimes.
Apagão: Blecaute em São Paulo causa prejuízos milionários
A Federação do Comércio de São Paulo (FecomercioSP) estima que o varejo tenha sofrido prejuízos de pelo menos R$ 536 milhões devido ao apagão que atingiu a cidade. Já no setor de serviços, as perdas podem chegar a R$ 1,1 bilhão. De acordo com a entidade, o valor ainda pode ser maior.
O apagão é considerado inaceitável pela FecomercioSP, que afirma que a maior metrópole brasileira não pode ficar tanto tempo sem eletricidade em meio a esses episódios. A entidade destaca que o apagão traz prejuízos enormes aos empreendedores de mercados, restaurantes, farmácias e lojas do varejo.
Além disso, a FecomercioSP destaca que alguns empreendedores acabaram locando geradores, contratando mão de obra extra ou comprando combustíveis para manter dispositivos operando, gerando um custo extra para o setor. Isso é um exemplo de como o apagão pode afetar negativamente os setores do varejo e serviços.
Interrupção de energia: como solicitar reembolsos
Em caso de perdas, de acordo com a Resolução Normativa Aneel 1000/2021, é possível solicitar reembolsos de equipamentos elétricos que estavam em locais atendidos em tensão igual ou inferior a 2,3 kilowatts. Isso representa consumidores do Grupo B de energia, como residências, comércios e indústrias de pequeno porte.
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (FecomercioSP) destaca que os empreendedores que sofreram perdas em aparelhos podem pedir ressarcimento. Além disso, a entidade afirma que metade dos donos de pequenos negócios no país têm receio de fenômenos climáticos, como o apagão.
O corte de energia é um problema grave que afeta a economia e a vida das pessoas. É importante que as autoridades tomem medidas para evitar que isso aconteça novamente. Enquanto isso, os empreendedores devem estar preparados para lidar com as consequências do apagão.
Fonte: @ PEGN
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