Mobly rejeita proposta da família Dubrule, fundadora da Tok&Stok, por ser inviável, diz Comissão de Valores.
A proposta apresentada pela família Dubrule, fundadora da Tok&Stok, para adquirir o controle da Mobly foi considerada inviável e não atende às expectativas da empresa. A Mobly segue focada na implementação da estratégia de negócios e na captura de sinergias decorrentes da junção das duas empresas, buscando otimizar os processos e melhorar a eficiência. A proposta em questão não foi considerada viável devido à falta de clareza e transparência em relação aos planos de investimento e gestão.
A Mobly está comprometida em encontrar uma oferta que atenda às necessidades da empresa e dos seus acionistas, e está aberta a sugestões e investimentos que possam contribuir para o crescimento e desenvolvimento da empresa. A proposta apresentada pela família Dubrule não foi considerada a melhor opção para a Mobly, e a empresa segue procurando por alternativas que possam trazer benefícios e valor para a empresa. A implementação da estratégia de negócios é fundamental para o sucesso da Mobly, e a empresa está trabalhando arduamente para alcançar os objetivos estabelecidos. É importante destacar que a Mobly está seguindo em frente com a sua estratégia de negócios, e a proposta da família Dubrule não afetou os planos da empresa.
Proposta de Aquisição
A empresa Mobly destacou, em documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que acionistas que representam 40,6% do capital social da companhia já expressaram sua intenção de não alienar suas ações nos termos da Proposta, caso ela venha a se tornar uma Oferta vinculante e irrevogável. Além disso, esses acionistas também indicaram sua intenção de votar contrariamente à exclusão da Oferta Pública de Aquisição (OPA) Estatutária no contexto da Proposta. Isso significa que a família Dubrule não poderia adquirir a participação mínima de 85 milhões de ações ordinárias de emissão da companhia, correspondente a 69,2% do capital total, mesmo se a OPA viesse a ser lançada, tornando a Proposta inviável. A Mobly também esclareceu que não há planos para capitalização da companhia neste momento, diferentemente do noticiado sobre a Proposta.
A empresa afirma que a Proposta foi enviada de maneira concomitante ao conselho da companhia e à imprensa, e que termos essenciais da Oferta, como os fundamentos do preço por ação da potencial OPA e do significativo desconto sobre a cotação de mercado ou o valor patrimonial das ações, foram discutidos de maneira especulativa somente na mídia, sem qualquer menção na Proposta enviada à companhia. A Sugestão apresentada pela família Dubrule não é exaustiva e pode ser alterada se e caso venham a publicar o edital da OPA. Além disso, a família Dubrule recusa expressamente qualquer responsabilidade pelos termos da Proposta.
Análise da Proposta
A Proposta apresentada pela família Dubrule prevê a aquisição da totalidade das ações da Mobly, com o preço de R$ 0,68 por ação, o que é 51% menor do que o fechamento do papel na última sexta-feira. Com o preço proposto, a operação somaria cerca de R$ 83,4 milhões. A Mobly destaca que o preço por ação para a potencial OPA apresentado reflete um expressivo desconto de 51% sobre a cotação de fechamento do pregão de 28 de fevereiro de 2025 e de 53% sobre o preço médio ponderado de negociação das ações dos últimos 30 pregões. Além disso, o preço também representa um desconto de 82% sobre o valor patrimonial por ação em 30 de setembro de 2024 e de 83% sobre o valor patrimonial por ação em 30 de junho de 2024.
A empresa também destaca que os termos e condições apresentados pela família Dubrule não são vinculantes e podem vir a ser alterados se e caso venham a publicar o edital da OPA. Adicionalmente, a família Dubrule recusa expressamente qualquer responsabilidade pelos termos da Proposta. A Mobly acrescenta que a Oferta, para se tornar irrevogável e irretratável mediante a publicação de edital de OPA, como determina a regulamentação aplicável, deve ser analisada com cuidado, considerando o Investimento necessário e a Estratégia de Negócios da companhia. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também deve ser considerada, bem como o Mercado&Consumo e o Capital Social da empresa.
Conclusão
Em resumo, a Proposta apresentada pela família Dubrule não é viável, considerando a intenção dos acionistas de não alienar suas ações e a falta de planos para capitalização da companhia. Além disso, o preço proposto é muito baixo, considerando o valor patrimonial das ações e a cotação de mercado. A Mobly deve considerar cuidadosamente a Proposta e a Oferta, bem como a Sugestão apresentada pela família Dubrule, e avaliar o Investimento necessário e a Estratégia de Negócios da companhia. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Mercado&Consumo também devem ser considerados, bem como o Capital Social da empresa. A Proposta deve ser analisada com cuidado, considerando todos os fatores envolvidos, para garantir que a decisão seja a melhor para a companhia e seus acionistas.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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