Empresa divulga resultados auditados de 2022 após escândalo contábil em janeiro de 2023, com desempenho negativo e recuperação judicial.
Depois de um longo período em leilão, as ações da Americanas (AMER3) abriram o pregão desta quinta-feira (15) em queda de 66,67%, sendo comercializadas a R$ 0,11, por volta das 11h05, seguindo a tendência negativa observada no dia anterior, quando os papéis da empresa tiveram uma queda de 19,5% durante o pregão. A baixa na abertura levou os ativos de volta ao leilão, refletindo a volatilidade do mercado.
Com a forte oscilação dos papéis da Americanas (AMER3) e a instabilidade do mercado, investidores estão atentos às movimentações e buscando oportunidades de negociação em meio ao cenário desafiador. Acompanhar de perto as variações nos preços das ações pode ser crucial para tomar decisões estratégicas e aproveitar possíveis momentos de valorização no mercado de capitais.
Americanas: Resultados Corporativos e Recuperação Judicial
Os investidores estão atentos aos desdobramentos da Americanas, especialmente após o desempenho negativo registrado nos últimos balanços. Após a fraude bilionária que abalou a empresa e a levou à recuperação judicial, a divulgação dos resultados corporativos de 2023 trouxe à tona a real situação financeira da varejista.
No mais recente balanço, a Americanas reportou um prejuízo de R$ 2,3 bilhões, refletindo a queda de 42,1% na receita líquida, que atingiu R$ 14,9 bilhões. O Ebitda ajustado também apresentou números negativos, totalizando R$ 2,4 bilhões. Além disso, o prejuízo do ano anterior foi revisado para R$ 13,2 bilhões, evidenciando os desafios enfrentados pela empresa.
Em um movimento para fortalecer sua posição financeira, a Americanas anunciou um aumento de capital de R$ 24 bilhões, aprovado pelo conselho de administração em maio. Metade desse montante será aportado pelos acionistas de referência, Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles, enquanto a outra metade resultará da capitalização de créditos, envolvendo os principais credores da companhia.
Essa estratégia de capitalização visa reestruturar a dívida da empresa e permitir sua recuperação no mercado. As novas ações provenientes desse aumento de capital já estão disponíveis para negociação, sinalizando um novo capítulo na trajetória da Americanas em busca de estabilidade e crescimento sustentável.
Americanas: Novos Desafios e Estratégias de Recuperação
O cenário corporativo da Americanas continua a ser moldado pelos desafios enfrentados nos últimos anos, com a fraude bilionária e a subsequente recuperação judicial impactando significativamente suas operações. Os resultados corporativos reportados recentemente refletem a batalha da varejista para reverter o desempenho negativo e reconquistar a confiança dos investidores.
Com um prejuízo de R$ 2,3 bilhões e uma queda de 42,1% na receita líquida, a Americanas está focada em implementar medidas para reverter essa situação. O Ebitda ajustado negativo de R$ 2,4 bilhões destaca a urgência de ações para melhorar a rentabilidade da empresa e garantir sua sustentabilidade a longo prazo.
O aumento de capital de R$ 24 bilhões, aprovado pelo conselho de administração, representa um passo importante na estratégia de recuperação da Americanas. Com metade desse valor proveniente dos acionistas de referência e a outra metade da capitalização de créditos, a empresa busca fortalecer sua estrutura financeira e reverter o cenário de incertezas.
A disponibilidade das novas ações no mercado sinaliza um novo capítulo na história da Americanas, marcado pela busca de estabilidade e crescimento sustentável. A empresa está determinada a superar os obstáculos do passado e construir um futuro sólido, baseado em transparência, integridade e resultados positivos.
Fonte: @ Valor Invest Globo
Comentários sobre este artigo