Empresas de tecnologia buscam melhorar relações com presidente EUA, lidando com críticas e desafios políticos, à medida que avançam em negócios de comércio eletrônico à segunda-feira
As gigantes da tecnologia Amazon e Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, demonstram sua disposição para apoiar o presidente eleito. Uma doação de US$ 1 milhão de cada parte visa fortalecer o relacionamento com o chefe do estado. Essa demonstração de apoio pode ser vista como uma forma de melhorar o ambiente de negócios para as empresas da tecnologia.
Autoridades indicam que essa medida ocorre em um momento de grande mudança política nos Estados Unidos. Empresas de tecnologia, como a Amazon, buscam estabelecer uma melhor relação com o novo governo, demonstrando uma maior disposição para colaborar e fortalecer suas forças. Com a participação de gigantes como a Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, o movimento ganha maior visibilidade e reconhecimento. É possível que essas ações sejam vistas como um passo importante para promover o diálogo e o entendimento entre as empresas de tecnologia e o governo.
Política e Comércio Eletrônico: A Amazon e a Meta se Aproximam de Trump
Nesta semana, a Meta desencadeou uma onda de doações para o fundo de posse de Trump, com um compromisso de US$ 1 milhão. Tal movimento se segue a uma reunião particular entre o CEO da empresa, Mark Zuckerberg, e Trump em Mar-a-Lago, na Flórida (EUA), apenas algumas semanas atrás. Enquanto isso, a Amazon também confirmou uma doação de mais de US$ 1 milhão, além de ter anunciado que transmitirá a posse de Trump em seu serviço Prime Video. A empresa já havia transmitido a posse de Biden em 2021.
Tais desenvolvimentos vieram à tona após Trump ter afirmado, na manhã de quinta-feira (12), que o fundador da Amazon, Jeff Bezos, planejava visitá-lo pessoalmente na próxima semana. No entanto, é importante lembrar que Bezos e Trump já tiveram desentendimentos no passado. Durante seu primeiro mandato, Trump criticou a Amazon e a cobertura política do jornal The Washington Post, de propriedade de Bezos. Em resposta, Bezos criticou parte da retórica de Trump.
A Amazon alegou, em 2019, que a hostilidade de Trump contra a empresa prejudicou suas chances de obter um contrato de US$ 10 bilhões com o Pentágono. Mais recentemente, Bezos adotou um tom mais conciliatório, afirmando ser ‘otimista’ em relação ao segundo mandato de Trump, enquanto endossava os planos do presidente eleito de reduzir regulamentações. Em outubro, Bezos não permitiu que o Washington Post endossasse um candidato presidencial, uma medida que levou dezenas de milhares de pessoas a cancelar suas assinaturas.
A Aproximação de Zuckerberg com Trump
Stephen Miller, nomeado vice-chefe de gabinete para o segundo mandato de Trump, disse que Zuckerberg deseja apoiar os planos econômicos de Trump. O CEO da Meta tem buscado mudar a percepção de sua companhia à direita, após um relacionamento conturbado com Trump. Trump foi expulso do Facebook após o ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio dos EUA, mas a empresa restaurou sua conta no início de 2023. Durante a campanha de 2024, Zuckerberg não endossou um candidato à presidência, mas adotou uma postura mais positiva em relação a Trump.
Ainda assim, Trump continuou a atacar Zuckerberg publicamente durante a campanha. Em julho, ele postou uma mensagem em sua própria rede social, a Truth Social, ameaçando enviar fraudadores eleitorais para a prisão, mencionando, em parte, um apelido que usava para o CEO da Meta. ‘ZUCKERBUCKS, tenha cuidado!’ escreveu Trump.
Fonte: © G1 – Tecnologia
Comentários sobre este artigo