Em 2 meses, programa de alimentação entregou apenas metade do previsto; nova ordem: evacuação de bebês contaminados por poliomielite, realocação da equipe para centro de operações.
As ações de suporte da Organização das Nações Unidas (ONU) estão suspensas na Gaça nesta segunda-feira (26) após a recente instrução de evacuação de Israel para Deir Al-Balah, no coração do enclave, área onde o quartel-general da ONU está situado, informou um representante de alto escalão das Nações Unidas.
A Faixa de Gaça, enclave que tem sido alvo de conflitos recorrentes, enfrenta mais um desafio com a interrupção das operações humanitárias. A comunidade internacional aguarda ansiosamente por uma resolução pacífica para a situação na região, onde a presença da ONU desempenha um papel crucial. A segurança e o bem-estar dos habitantes da Faixa de Gaça estão em jogo, exigindo ações imediatas e coordenadas para garantir a continuidade do apoio humanitário essencial. evacuação de Israel
A crise humanitária em Gaça se intensifica
A ordem de evacuação foi emitida em meio à preparação da ONU para iniciar a nova ordem de vacinação de cerca de 640 mil crianças na Faixa de Gaça. A Faixa de Gaça, enclave de Gaça, enfrenta desafios sem precedentes, com a notícia de um bebê de 10 meses contaminado pelo vírus da pólio tipo 2, o primeiro caso em 25 anos.
Uma autoridade sênior da ONU, sob anonimato, expressou preocupação com a situação: ‘Estamos incapazes de trabalhar hoje com as condições atuais. Não estamos operando em Gaça desde essa manhã’. A equipe da ONU foi realocada para Deir Al-Balah, após a evacuação de Rafah, no sul de Gaça, meses atrás.
‘Para onde vamos agora?’, questionou a autoridade, destacando a necessidade de mudar rapidamente. A equipe da ONU teve que deixar equipamentos para trás durante a mudança. A COGAT não respondeu imediatamente aos pedidos de comentário.
Apesar dos desafios, a equipe da ONU em Gaça foi instruída a encontrar maneiras de continuar operando. As operações não foram formalmente suspensas, pois a autoridade enfatizou: ‘Não estamos abandonando Gaça, as pessoas precisam de nós aqui’.
Sam Rose, diretor de campo da UNRWA, mencionou que a agência ainda consegue oferecer serviços de saúde, mas enfrenta restrições. A zona humanitária em Gaça diminuiu, tornando a resposta humanitária ainda mais difícil.
Louise Wateridge, porta-voz da UNRWA, destacou a limitação da capacidade de atuação devido à crise. O WFP informou que enfrenta dificuldades para fornecer ajuda alimentar, trazendo apenas metade do necessário nos últimos dois meses.
A situação em Gaça é crítica, com a crise humanitária se intensificando. A comunidade internacional precisa agir rapidamente para garantir a segurança e bem-estar dos habitantes da Faixa de Gaça, enclave de Gaça.
Fonte: @ Agencia Brasil
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