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Advogado condenado a pagar custas e despesas processuais por instituição financeira fraudulenta. Boletim de ocorrência com assinatura presente.
Via @consultor_juridico | Um advogado foi sentenciado a arcar com as despesas e custas processuais depois de mover uma ação contra um banco sem ter conhecimento da pessoa supostamente representada por ele: o autor do processo. A inicial argumentou que o banco tinha implementado um empréstimo de margem consignável para cartão de crédito sem a autorização do autor. A instituição financeira sustentou a validade do contrato e alegou que houve fraude processual praticada pelo advogado da outra parte.
Em contrapartida, um renomado jurista analisou o caso e concluiu que a conduta do advogado em questão foi inadequada, visto que não houve a devida representação do autor da ação. O jurista ressaltou a importância da ética e responsabilidade no exercício da advocacia, enfatizando a necessidade de respeitar os princípios que regem a profissão. Além disso, destacou que a atuação do advogado deve ser pautada pela transparência e lealdade para com seus clientes.
Advogado em Destaque: Caso de Fraude Processual
O advogado em questão, acusado de atuar de forma fraudulenta, é o centro de um caso que chama a atenção pela sua gravidade. O jurista, que não teve seu nome revelado, foi alvo de duras críticas após o autor do processo afirmar que nunca concedeu procuração para que ele representasse a demanda contra o banco em questão.
A situação se complicou ainda mais quando o autor, surpreso com a ação movida pelo advogado, decidiu registrar um boletim de ocorrência por estelionato e fraude relacionados a uma assinatura presente na procuração apresentada nos autos.
Diversos processos semelhantes foram identificados pelo juiz Henrique Gomes de Barros Teixeira, da 3ª Vara Cível de Maceió, que apontou irregularidades nas assinaturas de procuração e nos comprovantes de residência das partes envolvidas. O magistrado destacou a prática predatória de ingressar com ações separadas para cada contrato, quando poderiam ser tratados em uma única demanda.
O juiz ressaltou a repetitividade dos pedidos e a solicitação constante de dispensa de audiência de conciliação e instrução, sugerindo uma possível estratégia para evitar confrontos sobre a legalidade dos contratos. A sentença resultou na extinção do processo sem resolução do mérito, devido à falta de regularidade na outorga da procuração.
Além disso, o juiz determinou que o Conselho de Ética da seccional alagoana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AL) seja informado para investigar possíveis infrações disciplinares cometidas pelo advogado em questão.
Este caso serve como alerta sobre a importância da conduta ética e legal na atuação profissional de um advogado, destacando a necessidade de respeitar os princípios da advocacia e agir de acordo com a lei em todas as circunstâncias.
Jurista em Foco: Ética e Responsabilidade na Atuação Profissional
A atuação do advogado em processos judiciais requer não apenas conhecimento técnico, mas também ética e responsabilidade. A conduta do profissional do direito deve pautar-se pela transparência, respeito às normas e defesa dos interesses do cliente de forma íntegra e legal.
A instituição da advocacia possui um papel fundamental na garantia dos direitos e na busca pela justiça, sendo essencial que seus membros ajam de acordo com os princípios éticos que regem a profissão. A confiança do público no trabalho do advogado é construída a partir de sua conduta ética e comprometimento com a verdade e a justiça.
Portanto, é imprescindível que os advogados ajam com diligência, honestidade e respeito às normas processuais, evitando práticas fraudulentas que possam prejudicar a credibilidade da classe e a confiança da sociedade no sistema jurídico. A ética profissional deve ser um pilar fundamental na atuação de todo advogado, garantindo a preservação dos valores e princípios que regem a advocacia.
Fonte: © Direto News
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