Banco mantém recomendação de compra, mas atrasos em projetos estratégicos penalizam o papel no mercado internacional, com preço-alvo revisado para baixo, após ganho em escala e realocação de dívida, durante campanha de perfuração.
A Brava (BRAV3), empresa resultante da fusão entre a Enauta e a 3R, está enfrentando uma forte queda em suas ações no pregão de hoje na B3, contrariando o movimento de valorização das concorrentes e o preço do petróleo no mercado internacional. Esse desempenho negativo é um desafio para a Brava, que busca se estabelecer como uma das principais petrolíferas do país.
Enquanto as ações da Brava operam em queda, a empresa busca se recuperar e manter sua posição no mercado. A companhia está trabalhando para melhorar sua eficiência e reduzir custos, visando aumentar sua competitividade em relação às concorrentes. A estabilidade financeira é fundamental para a Brava alcançar seus objetivos e se manter como uma das principais empresas do setor.
Brava: Análise de Mercado e Perspectivas
A Brava, uma das principais empresas do setor de óleo e gás, tem apresentado um desempenho notável no mercado. As ações da Petroreconcavo (RECV3) subiram 2,8%, alcançando R$ 18,20, enquanto a Prio (PRIO3) avançou 1%, atingindo R$ 44,74. Além disso, as ações da Petrobras também têm apresentado alta significativa.
Um relatório recente do Citi apontou uma redução no preço-alvo para as ações da companhia, passando de R$ 50 para R$ 40, mantendo a recomendação de compra. Os analistas do banco afirmam ter atualizado o modelo de avaliação para refletir a nova estrutura da empresa, incorporando os ativos da Enauta e a maior participação na 3R Offshore.
A visão dos analistas é que a empresa combinada está melhor posicionada no mercado de óleo e gás do que as empresas separadas, principalmente devido ao endividamento adequado para suportar a história de crescimento, um maior ganho em escala operacional e potenciais sinergias, especialmente em questões fiscais e na realocação de dívida. A Brava é uma das principais empresas do setor e sua performance é fundamental para o mercado.
Brava: Perspectivas para o Quarto Trimestre
O quarto trimestre será um dos períodos mais importantes para a Brava, devido ao início da produção do navio-plataforma (FPSO) Atlanta, o início da campanha de perfuração no poço Papa Terra, e início da operação dos geradores de vapor no Cluster Potiguar. Esses eventos são fundamentais para a empresa e devem aumentar o nível de confiança dos investidores na execução da companhia.
No entanto, a mobilização na ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e a greve do Ibama atrasaram a operação de Atlanta e a retomada da produção de Papa Terra, que deve começar em novembro e dezembro de 2024, respectivamente. A Brava é uma empresa que opera em um mercado internacional e sua performance é influenciada por fatores externos.
A empresa tem uma estratégia de crescimento e expansão, e sua performance é fundamental para o mercado de óleo e gás. A Brava é uma das principais empresas do setor e sua visão é de que a empresa combinada está melhor posicionada no mercado do que as empresas separadas. A companhia tem um endividamento adequado para suportar a história de crescimento e um maior ganho em escala operacional. Além disso, a Brava tem potenciais sinergias, especialmente em questões fiscais e na realocação de dívida.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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