Mortes confirmadas em 18 pessoas em acidente de ônibus escolar de 400 metros de altura entre trabalhadores terceirizados.
Em um desastre trágico, um acidente de trânsito na Serra da Barriga, em Alagoas, resultou na perda de 18 vidas, incluindo a do motorista Luciano de Queiroz Araújo, de 47 anos, cuja viúva relata que ele havia alertado sobre problemas no veículo antes do acidente. Esta tragédia choca os corações de todos os brasileiros e levanta questionamentos sobre a responsabilidade e a manutenção dos veículos utilizados em serviços como o de acidente escolar.
Imaginemos a situação: um veículo em mau estado, subindo a Serra da Barriga, com o motorista, Luciano de Queiroz Araújo, preocupado com os problemas apontados por ele mesmo. A ribanceira se aproxima, e o veículo capota, despencando de uma altura de 400 metros. A fatalidade é inevitável. O que poderia ter sido feito? A ação de perícia, para analisar o veículo, poderia ter evitado esse desastre? A responsabilidade pode recair sobre a manutenção inadequada do veículo ou a falta de ação preventiva, levando a essa trágica fatalidade.
Acidente Trágico Ocorrreu em Serra da Barriga, Alagoas
O ônibus escolar, que seguia para um destino educacional, desceu a ribanceira da Serra da Barriga, em Alagoas, deixando uma trilha de desastre em seu rastro. A ação desesperada do motorista, Luciano de Queiroz Araújo, não foi o suficiente para evitar o desastre fatal. Ao todo, 47 passageiros estavam a bordo, mas apenas 24 sobreviveram ao acidente mortal, enquanto 23 vidas foram perdidas.
A pior parte é que a tragédia poderia ter sido evitada. A esposa de Luciano, Maria das Graças Queiroz da Silva, revelou que ele havia expressado preocupação sobre o veículo antes de sair de casa. ‘Ele disse que o ônibus estava com um problema na borracha, o que causava deficiência no freio’, ela disse em entrevista à Gazetanews. ‘Eu acho que foi o que aconteceu na Serra da Barriga. Ele já sabia que aquele ônibus estava com algum problema’.
Veículo Era Relativamente Novo e Estava em Condições Boas
De acordo com o delegado Guilherme Iusten, que está investigando o caso, o ônibus havia passado por uma vistoria em outubro e estava em condições de uso. ‘O ônibus era relativamente novo e havia passado por uma inspeção veicular em outubro, que é obrigatória para ônibus escolares que ocorre de seis em seis meses’, explicou ele. ‘Os pneus estavam em condições boas. Enfim, o ônibus estava em condições, realmente, de uso’.
A viúva de Luciano também compartilhou a sua dor e a sua raiva. ‘Um homem que morreu lutando pelo que ele gostava de fazer: ser motorista. Mas que pena, ele era tão bom que está nesse lugar que está aí hoje, para não dizer um ‘não”, ela disse. ‘As malas já estão aí, arrumadas. Ontem aconteceu uma tragédia dessa com ele. E hoje ele tá aí [morto]. Ele comprou o terno para entrar na igreja com a filha e hoje ele está nesse caixão e eu não estou acreditando’.
Ação da Polícia Civil e da Prefeitura
A Polícia Civil vai ouvir testemunhas, sobreviventes e o proprietário do ônibus escolar nas próximas semanas. O veículo era terceirizado e foi cedido pela prefeitura para levar os passageiros para o Projetor Por do Sol, no Parque Memorial Quilombo dos Palmares. A Prefeitura de União dos Palmares declarou que o ônibus estava com todas as vistorias em dia, conforme documentação.
Fonte: @ Hugo Gloss
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