No documentário “O Caso Robinho” é narrada a investigação e julgamento do ex-jogador sobre uma viagem de negócios que terminou em jogo de futebol em uma casa de Robinho, na boate Sio Cafe, onde ele estava com um vestido usado.
O documentário do Globoplay revê o caso de estupro coletivo protagonizado pelo ex-jogador brasileiro Robinho, ocorrido em 2009 na Itália. O caso envolvia Robinho e outros jovens, incluindo o irmão dele, em um crime que foi cometido em uma noite de festa.
Em 2009, estupro coletivo foi o termo utilizado para descrever as ações de Robinho e amigos em uma festa na Itália. O caso teve grande repercussão na mídia e levou a uma investigação rigorosa, culminando no processo penal dos envolvidos. A vítima do crime reportou o episódio, e o caso foi levado a um tribunal. Atualmente, o caso de Robinho e estupro coletivo continua a ser um tópico relevante, gerando discussão sobre violência sexual e justiça.
Estupro coletivo: como a culpa se espalha
O crime de estupro é um ato gravíssimo que pode deixar sequelas duradouras na vida de suas vítimas. Mercedes, uma das vítimas do estupro coletivo ocorrido em 2013 na Itália, compartilhou sua experiência em um documentário, revelando como o trauma influenciou sua demora na denúncia. Ela mencionou que, inicialmente, queria esquecer o ocorrido e se culpava por ter sido vítima do estupro. Esta é uma situação comum entre as vítimas de estupro, que muitas vezes buscam se culpabilizar.
Investigação e julgamento de Robinho e Ricardo Falco
A investigação e o julgamento de Robinho e Ricardo Falco foram objeto de um documentário. A polícia visitou a casa de Robinho, apreendendo equipamentos que pudessem conter registros da noite do crime e convocando-o para depoimento. A esposa de Robinho, Vivian, também foi chamada para relatar o que sabia sobre o ocorrido. A polícia também encontrou o vestido usado por Mercedes na noite do crime, que continha sêmen de Ricardo Falco e de outra pessoa não identificada, mas não de Robinho. O vestido foi incluído como prova no processo.
Depoimentos e provas
Durante o julgamento, os áudios interceptados entre Robinho e seus amigos, discutindo sobre as câmeras da boate Sio Cafe, em Milão, onde ocorreu o ataque, foram apresentados como provas. Jacopo Gnocchi, advogado de Mercedes, disse que os réus estavam contentes que a câmera não estava funcionando, pois isso teria filmado algo problemático. Jacopo também mencionou que não se sabe se substâncias foram adicionadas à bebida da vítima, que chegou a perder a consciência em alguns momentos. O argumento de que ela havia bebido muito não significava que alguém pudesse fazer o que quisesse com ela.
Condenação e libertação
Robinho e Ricardo Falco foram condenados em primeira instância em 2017. Outros envolvidos, como Rudney, Alex, Clayton e Galan, não foram julgados. Na segunda instância, em 2020, os advogados de defesa apresentaram um dossiê com fotos da vítima. No entanto, o julgamento final condenou Robinho e Ricardo Falco por estupro, destacando a importância da justiça para as vítimas.
Fonte: @ Nos
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