Segunda Lua deve deixar a órbita terrestre em novembro, após breve passagem pelo cinturão de asteroides do sistema solar, segundo a Jet Propulsion.
A Lua, nosso satélite natural, agora tem uma companheira de viagem no espaço. Cientistas da NASA anunciaram recentemente a descoberta de um novo corpo celeste que está orbitando a Terra, e isso tem gerado grande interesse entre os especialistas em astronomia.
Essa “segunda Lua” não é exatamente um satélite natural como a Lua, mas sim um asteroide que foi capturado pela gravidade da Terra. Ele está agora fazendo parte do nosso sistema planetário e está sendo monitorado de perto pelos cientistas. A descoberta desse novo corpo celeste é um grande avanço para a ciência. Além disso, a possibilidade de ter uma “minilua” orbitando a Terra é um tema que tem gerado muita especulação e debate entre os especialistas. A Lua, nosso satélite natural, continua a ser um objeto de estudo e admiração, e agora tem uma companheira de viagem no espaço.
A Nova Companheira da Terra: Uma ‘Segunda Lua’ Temporária
A Terra está prestes a ganhar uma nova companheira, mas apenas por um curto período de tempo. O asteroide 2024 PT5, também conhecido como a ‘segunda Lua’, está orbitando o Sol dentro do cinturão de asteroides Arjuna, um grupo de rochas espaciais que acompanham a Terra. No entanto, essa nova companheira não será um acompanhante fiel e deve deixar o posto antes do fim do ano.
De acordo com os dados mais recentes disponíveis do sistema Jet Propulsion Laboratory Horizons da NASA, a captura temporária terminará em 25 de novembro. O professor da Universidade Complutense de Madrid, Carlos de la Fuente Marcos, afirma que as rochas que compõem o cinturão de asteroides de Arjuna possuem uma órbita bastante semelhante à da Terra, com uma distância de 150 milhões de quilômetros do Sol.
O Cinturão de Asteroides de Arjuna e a População de Asteroides
Os objetos do cinturão de asteroides de Arjuna são parte da população de asteroides e cometas próximos à Terra. Depois de ter essa passagem rápida pela órbita terrestre, o asteroide 2024 PT5 deve retornar ao cinturão e continuar sua caminhada junto aos demais objetos. Essa não é a primeira vez que um asteroide é capturado pela órbita da Terra e aparece como uma ‘minilua’. Cientistas já registraram capturas do tipo, mas por períodos mais curtos.
A explicação para que essas ‘segundas Luas’ não chamem tanta atenção dos observadores comuns na Terra é pelo fato de que elas não são facilmente observáveis a olho nu como acontece com a Lua propriamente dita. Isso se deve essencialmente ao tamanho dos corpos celestes. Enquanto a Lua possui um diâmetro de cerca de 3,5 mil quilômetros, estima-se que o asteroide 2024 PT5 seja cerca de 308 vezes menor.
A Importância do Evento para Astrônomos
O evento é importante para astrônomos, porque eles conseguem imagens desse alinhamento temporário. De acordo com Marcos, a ‘segunda Lua’ é muito pequena e escuro para ser vista com o uso de telescópios e binóculos amadores típicos. No entanto, o objeto está dentro da faixa de brilho dos telescópios usados por astrônomos profissionais. Ou seja: se você estava esperando ver duas Luas nos próximos dias, no melhor estilo Star Wars, pode baixar um pouco as expectativas.
Fonte: @Olhar Digital
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