Nova regra no Campeonato Brasileiro: árbitro marque tempo de bola
A nova regra para evitar a cera dos goleiros foi apresentada como uma solução inovadora para o futebol, mas sua implementação ainda deixa muito a desejar. A regra em questão visa reduzir a quantidade de cera utilizada pelos goleiros, tornando o jogo mais justo e transparente. No entanto, na primeira rodada do Campeonato Brasileiro, foi possível observar que a regra não foi cumprida com o rigor necessário, o que levanta questionamentos sobre a eficácia dessa medida.
A falta de cumprimento da regra pode ser atribuída à falta de clareza na norma que a estabelece, o que gera confusão entre os árbitros e os jogadores. Além disso, a lei que rege o futebol no Brasil deve ser revista para incluir a regra de forma mais clara e objetiva, evitando assim a determinação de infrações de forma arbitrária. O regulamento do Campeonato Brasileiro também deve ser atualizado para refletir a nova regra, garantindo que todos os envolvidos estejam cientes de suas responsabilidades e obrigações. É fundamental que haja uma orientação clara e padronizada para que a regra seja cumprida de forma eficaz. Além disso, é importante que os árbitros e os jogadores recebam treinamento adequado para entender e aplicar a regra corretamente. Em resumo, a regra é um passo importante para melhorar o futebol, mas sua implementação requer atenção e compromisso de todos os envolvidos.
Entendendo a Nova Regra
A nova regra determina que o árbitro marque um escanteio para o time adversário caso o goleiro segure a bola por mais de oito segundos, estabelecendo uma norma clara para a arbitragem. De acordo com essa regra, o árbitro deve sinalizar com as mãos a contagem dos cinco segundos finais, o que até chegou a ocorrer em alguns jogos do Campeonato Brasileiro. A contagem passa a valer quando o jogador está com o controle total da bola, até mesmo deitado, seguindo a lei do jogo. Essa determinação visa garantir que a orientação seja clara e que o regulamento seja respeitado.
A aplicação dessa regra tem sido observada em vários jogos, como no caso do Juventude 2×0 Vitória, onde o árbitro Paulo Cesar Zanovelli da Silva abriu a contagem para o goleiro Marcão, do Juventude, aos 20 minutos do primeiro tempo. Em outro exemplo, Ramon Abatti Abel adotou o mesmo procedimento em Palmeiras 0x0 Botafogo, demonstrando a importância da regra em garantir a fluidez do jogo. No entanto, em outros jogos, goleiros também ficaram mais de oito segundos com a bola em mãos sem que fossem advertidos pela arbitragem e a contagem fosse aberta pelo árbitro, mostrando que ainda há espaço para melhorar a aplicação da regra.
Análise da Aplicação da Regra
A regra antiga era mais rigorosa e orientava a arbitragem a marcar tiro livre indireto para a equipe adversária toda a vez que o goleiro demorasse mais de seis segundos com a bola nas mãos. No entanto, como muitas vezes resultaria em um lance de perigo e dificilmente os árbitros marcavam, a Fifa aumentou dois segundos no tempo e trocou a punição para um escanteio, estabelecendo uma nova norma. Um dos objetivos com a medida é aumentar o tempo de bola rolando nos jogos, seguindo a determinação de garantir que a bola esteja em jogo por ao menos 60 minutos, o que é considerado ideal. A Fifa considera que a aplicação correta da regra pode contribuir para um melhor regulamento do jogo, aumentando a eficiência da arbitragem e garantindo que a lei do jogo seja respeitada.
A média nos nove jogos disputados na primeira rodada do Brasileirão foi de 59 minutos e 58 segundos (61%) de tempo de bola em jogo, contra 37 minutos e 58 segundos de bola parada (39%), mostrando que a regra está tendo um impacto positivo no tempo de bola rolando. No entanto, é importante continuar monitorando a aplicação da regra e garantir que a orientação seja clara e que o regulamento seja respeitado, para que o Campeonato Brasileiro possa ser disputado de forma justa e emocionante. A regra é fundamental para garantir a fluidez do jogo e a aplicação correta da lei, e sua determinação é essencial para o sucesso do torneio.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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