Segundo dia da prova da segunda fase teve ainda 12 questões discursivas de linguagens em diagnósticos de comportamentos da indústria com a aplicação de tecnologias e a pesquisa.
O conceito de medicalização da vida, uma prática que ganhou destaque nas últimas décadas, desafia a compreensão do papel do sistema de saúde no contexto social e econômico. A medicalização pode ser definida como a prática de tratar como doenças situações que não são necessariamente patológicas, o que leva a uma maior demanda por serviços médicos e, consequentemente, a um aumento na gastos com saúde.
É possível identificar várias consequências dessa prática, incluindo a medicamentação excessiva, a terapêutica desnecessária e a produção de medicamentos que, muitas vezes, não são eficazes em curar os problemas de saúde apresentados. A medicalização da vida também pode levar a uma dependência crescente do sistema de saúde, tornando difícil alcançar uma melhor qualidade de vida. Nesse sentido, é importante refletir sobre a quem interessa essa prática, e se o aumento do poder econômico de algumas empresas a elas relacionadas não é o principal fator motivador dela.
Medicalização: Um Tema Complexo na Escola
O desenvolvimento do texto sobre medicalização foi facilitado pela avaliação da candidata Beatriz Lima Cadmo, 18 anos, estudante da Escola Estadual Cecília Meireles, de São Carlos. Sua argumentação seguiu os textos e charge de apoio da Vunesp, que questionavam como comportamentos naturais de crianças, como o choro ou o brincar, podem ser usados como justificativa para diagnósticos equivocados e uma medicamentação desnecessária a fim de defender os interesses da indústria farmacêutica.
A medicalização pode ter implicações na produção de medicamentos e na terapêutica, pois pode levar a uma sobre-medicação e a um aumento no consumo de remédios. Além disso, a pesquisa sobre comportamentos e diagnósticos pode ser influenciada pela indústria farmacêutica, o que pode afetar a qualidade da pesquisa e a eficácia dos tratamentos. É importante ter uma visão crítica sobre a medicalização e sua relação com a indústria farmacêutica e as tecnologias disponíveis.
Medicalização e a Pressão da Indústria
A segunda fase do Vestibular 2025 da Universidade Estadual Paulista (Unesp) é aplicada em dois dias. No primeiro, realizada no domingo (8), os candidatos responderam 24 questões discursivas das áreas de ciências humanas e sociais aplicadas (história, geografia, filosofia e sociologia), ciências da natureza e suas tecnologias (biologia, física e química) e matemática e suas tecnologias. O exame está sendo realizado em 35 cidades, dentro e fora do estado de São Paulo. No total, houve 64.834 inscritos no vestibular.
A medicalização pode ser influenciada pela medicamentação, que pode ser usada como uma ferramenta para controlar comportamentos e diagnosticar doenças. No entanto, é importante lembrar que a medicamentação não é uma solução para todos os problemas e que a terapêutica deve ser individualizada e baseada em evidências científicas. Além disso, a produção de medicamentos é uma indústria lucrativa, o que pode levar a uma sobre-medicação e a um aumento no consumo de remédios.
Medicalização e a Pesquisa
O segundo dia de prova foi considerado fácil pelos candidatos que prestaram a prova em Araraquara (SP). Entre eles Lívia Garibaldi, 18 anos, que tenta uma vaga de zootecnia, e Guilherme Mendes, 18, que tenta uma vaga de direito. ‘Bem mais fácil do que ontem, com exatas e química’, disse ele.
A medicalização pode ser influenciada pela pesquisa, que pode ser usada para desenvolver novos tratamentos e medicamentos. No entanto, é importante lembrar que a pesquisa deve ser realizada de forma ética e responsável, levando em consideração os riscos e benefícios potenciais dos tratamentos e medicamentos. Além disso, a indústria farmacêutica pode influenciar a pesquisa, o que pode levar a uma medicamentação desnecessária e a um aumento no consumo de remédios.
Medicalização e a Sociedade
As colegas Maria Cláudia Trenton, 17 anos, Ana Júlia Bacana, 20, que prestam Letras, e Mariana Alexandres, 19, que tenta Pedagogia na Unesp de Araraquara, o segundo dia de prova, com português e redação, mais facil do que as questão de exatas aplicadas no domingo.
A medicalização pode ter implicações na sociedade, afetando a forma como as pessoas pensam e agem em relação à saúde e ao bem-estar. Além disso, a medicamentação pode ser usada como uma ferramenta para controlar comportamentos e diagnosticar doenças, o que pode levar a uma sobre-medicação e a um aumento no consumo de remédios. É importante ter uma visão crítica sobre a medicalização e sua relação com a indústria farmacêutica e as tecnologias disponíveis.
Medicalização e a Educação
O estudante Henrique Traldi, 17 anos, achou o primeiro dia de prova mais fácil. Apesar do dia ruim, nesta segunda, ele está confiante no resultado de seu esforço ao longo do ano. ‘Acho que dá pra garantir uma vaga sim. Se não der, volto a estudar, fazer cursinho, e continuar tentando.’
A medicalização pode ser influenciada pela educação, que pode ser usada para informar as pessoas sobre a importância da saúde e do bem-estar. Além disso, a educação pode ser usada para desenvolver habilidades críticas e de pensamento, o que pode ajudar as pessoas a tomar decisões informadas sobre a sua saúde e bem-estar. É importante ter uma visão crítica sobre a medicalização e sua relação com a indústria farmacêutica e as tecnologias disponíveis.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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