Marina Kim fala sobre igualdade de gênero e direitos da equidade na governança corporativa.
O mês de março é um período significativo, pois é o mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, o que reforça a importância da equidade de gênero em nossa sociedade. A busca por equidade é um objetivo fundamental, pois visa garantir que todos tenham as mesmas oportunidades e direitos, independentemente de seu gênero. É um desafio contínuo, que requer esforços constantes para superar as barreiras e obstáculos que impedem a plena equidade.
A luta pela equidade de gênero está intrinsecamente ligada à busca por igualdade, justiça e paridade. É fundamental que haja isonomia e imparcialidade em todas as esferas da sociedade, para que as mulheres tenham as mesmas chances e oportunidades que os homens. A equidade é um conceito que abrange a igualdade de direitos e oportunidades, e é essencial para a construção de uma sociedade mais justa e imparcial. Além disso, a equidade também envolve a paridade de gênero, que é fundamental para a isonomia e a justiça. É preciso lutar pela equidade e não aceitar a desigualdade. A equidade é um direito fundamental e deve ser respeitada.
Introdução à Equidade
O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, surgiu em 1908, quando 15 mil mulheres marcharam pela cidade de Nova York exigindo a redução das jornadas de trabalho, salários melhores e direito ao voto, e um ano depois, o Partido Socialista da América declarou o primeiro Dia Nacional das Mulheres. No entanto, mais de um século depois, o Brasil ainda enfrenta desafios profundos em relação à equidade. Dados do Fórum Econômico Mundial revelam que o país ocupa a 57ª posição no ranking global de igualdade de gênero, com mulheres recebendo, em média, 22% menos que homens em funções equivalentes, podendo chegar em 52% essa diferença. Isso demonstra a necessidade de políticas inclusivas que promovam a equidade e a igualdade de gênero.
A equidade é um conceito que envolve a justiça e a paridade, garantindo que todos tenham as mesmas oportunidades e sejam tratados de forma imparcial. No entanto, a realidade é que as mulheres ainda enfrentam barreiras significativas para alcançar a equidade. A presença feminina em cargos de liderança ainda é tímida, com apenas 18% dos CEOs sendo mulheres. Para Marina Kim, conselheira certificada pelo IBGC e fundadora da Lis Solutions Consultoria, o problema vai além dos números. ‘A equidade não é só incluir mulheres em planilhas, mas garantir que elas tenham acesso a redes de apoio, mentoria e políticas que combatam discriminação estrutural’, afirma. Isso destaca a importância da isonomia e da imparcialidade em todas as esferas da sociedade.
Desafios e Oportunidades
Com quase duas décadas de experiência em governança corporativa, Marina une teoria à prática. À frente de projetos de impacto social como a plataforma Orere, que conecta atletas e projetos sociais a pessoas e empresas patrocinadoras, mentora do Beco Visceral de Paraisópolis, formadora do Programa Poder de Escolha do GENERAS/ FEU-USP que forma mulheres periféricas, ela defende que ‘é preciso desconstruir vieses estruturais que afastam mulheres de setores estratégicos, como finanças e tecnologia’. Seu trabalho inclui desde a formação de conselheiras até a implementação de métricas de diversidade em empresas. Isso demonstra a importância da equidade e da igualdade de gênero na governança corporativa.
As empresas precisam colaborar para promover a equidade e a igualdade de gênero. A especialista, que também coordena iniciativas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I) no IBGC, aponta a governança como aliada. ‘Empresas com equipes diversas são 21% mais lucrativas, segundo a McKinsey. Mas só 34% divulgam dados sobre igualdade salarial’, destaca. Para ela, métricas transparentes e metas claras são essenciais: ‘Sem isso, não há como medir progressos ou cobrar mudanças’, ainda mais perante os acontecimentos atuais. Isso destaca a importância da justiça e da paridade em todas as esferas da sociedade.
Caminho para a Equidade
O caminho para a equidade, porém, esbarra em barreiras culturais, e por isso, Marina enfatiza a importância de líderes femininas atuarem como mentoras. ‘Quando mulheres alcançam posições de poder e estendem a mão para outras, criamos um ciclo virtuoso de reconhecimento e pertencimento’, explica. Na Lis Solutions, ela lidera programas que combinam habilidades técnicas como gestão financeira com competências humanas, pois acredita que não existe mais espaço para a dissociação entre objetivos estratégicos, metas de performance e políticas de equidade. Isso demonstra a importância da equidade e da igualdade de gênero na sociedade.
A equidade é um direito fundamental que deve ser garantido a todos. A igualdade de gênero é um aspecto importante da equidade, e é necessário que as empresas e a sociedade como um todo trabalhem juntas para promover a equidade e a igualdade de gênero. Isso pode ser alcançado através da implementação de políticas inclusivas, da promoção da diversidade e da igualdade de gênero, e da garantia de que todos tenham as mesmas oportunidades e sejam tratados de forma imparcial. A equidade é um conceito que envolve a justiça, a paridade e a isonomia, e é necessário que todos trabalhem juntos para promover a equidade e a igualdade de gênero.
Fonte: @ Terra
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