Mineração de asteroides avança com tecnologia renovável.
Há trinta anos, o influente programa de ciência Tomorrow’s World, da BBC, fez algumas previsões sobre como o mundo seria em 2025, destacando a importância de asteroides em nossa compreensão do universo. Essas previsões incluíam avanços significativos na exploração espacial e na detecção de asteroides que poderiam representar uma ameaça à Terra.
Entre essas previsões, estava a possibilidade de que corpos celestes, como planetas menores e outros objetos espaciais, seriam mais bem compreendidos e mapeados, permitindo uma melhor previsão de colisões potenciais. Além disso, a exploração de asteroides se tornaria uma prioridade, com missões espaciais específicas para estudar esses corpos celestes e entender melhor sua composição e comportamento. A busca por recursos em asteroides e a proteção contra impactos seriam áreas de foco, com tecnologias avançadas sendo desenvolvidas para esses propósitos. A colaboração internacional seria fundamental para o sucesso dessas missões, envolvendo a cooperação de cientistas e engenheiros de todo o mundo para explorar e entender melhor os asteroides e outros objetos espaciais.
Explorando os Asteroides
A previsão do futuro tecnológico é um desafio, como demonstrou um programa que imaginou um futuro com implantes de microchips para facilitar o uso de caixas eletrônicos, assistentes holográficos em residências e motins por causa do acesso à internet. Além disso, o programa sugeriu que já estaríamos extraíndo minérios dos asteroides. Embora isso ainda não tenha se tornado realidade, algumas start-ups acreditam que a mineração de asteroides pode acontecer mais cedo do que se imagina. A empresa AstroForge, com sede na Califórnia, é uma delas e já deu os primeiros passos nessa direção. Os asteroides são corpos celestes que podem conter metais valiosos, tornando-os alvos interessantes para a mineração de asteroides.
A AstroForge lançou sua primeira espaçonave não tripulada, a Odin, em 27 de fevereiro de 2025, a bordo de um foguete Falcon 9 da SpaceX, do Centro Espacial Kennedy, na Flórida. A Odin foi projetada para realizar um sobrevoo pelo asteroide 2022 OB5, que está localizado a cerca de oito milhões de quilômetros da Terra. A composição desse asteroide será avaliada pela Odin usando seus sensores, o que pode fornecer informações valiosas sobre os corpos celestes e os objetos espaciais. A tecnologia renovável é um dos principais motivos para a exploração dos asteroides, pois os metais extraídos podem ser usados para produzir células de combustível e outros componentes essenciais.
Desenvolvendo a Mineração de Asteroides
A AstroForge enfrentou problemas de comunicação com a Odin, mas o fundador da empresa, Matt Gialich, não se deixa dissuadir. Ele acredita que a empresa pode aprender muito com essa missão, mesmo que não seja possível fazer contato com a espaçonave novamente. A mineração de asteroides é um desafio complexo, mas a AstroForge está determinada a desenvolver maneiras de extrair metais valiosos dos asteroides próximos à Terra. Os planetas menores e os objetos espaciais são alvos interessantes para a mineração de asteroides, pois podem conter metais concentrados e valiosos. A tecnologia renovável é um dos principais motivos para a exploração dos asteroides, pois os metais extraídos podem ser usados para produzir células de combustível e outros componentes essenciais.
A empresa planeja coletar pequenas quantidades de metal de asteroides alvo com diâmetros de alguns metros a meio quilômetro. As primeiras remessas provavelmente não seriam comerciais, mas poderiam abrir caminho para a comercialização. A mineração de asteroides pode ser uma solução para a escassez de metais na Terra, mas também pode ter seu próprio custo ambiental. A AstroForge está trabalhando para desenvolver uma tecnologia renovável que possa ser usada para extrair metais dos asteroides de forma sustentável. Os corpos celestes e os objetos espaciais são fundamentais para a exploração dos asteroides, e a AstroForge está à frente nessa área. A mineração de asteroides é um desafio complexo, mas a AstroForge está determinada a desenvolver maneiras de extrair metais valiosos dos asteroides próximos à Terra.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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