ETF e recibos de ações brasileiras como Vale e Petrobras avançam na bolsa, influenciadas por moedas e autoridade monetária, refletindo mercado de trabalho e comerciais americanos de parceiros.
Um dos principais fundos de índice do mercado financeiro brasileiro é o EWZ, que segue como um referencial no mercado de ações do país. Este fundo de índice tem como objetivo replicar o desempenho do índice MSCI Brasil, o que o torna uma ferramenta valiosa para os investidores interessados em acompanhar o valor das ações em bolsa. Além disso, a carteira do EWZ é composta por ações que representam mais de 80% do valor de mercado das corporações listadas na B3, tornando-se um termômetro do mercado local em dias em que a bolsa brasileira não opera.
Quando os investidores buscam oportunidades de valor em um mercado em alta volatilidade, o EWZ costuma ser um negociador de confiança para eles. Isso ocorre porque o fundo de índice é composto por uma ampla gama de ações que são negociadas no mercado e, por isso, oferecem uma visão mais ampla do mercado financeiro. Além disso, o EWZ é um produto que permite que os investidores sejam mais ativos no mercado, uma vez que permitem a negociação de suas ações em tempo real. Isso faz com que o EWZ seja uma opção popular entre os investidores que buscam diversificar seus portfólios de mercado.
Desenvolvendo uma estratégia de investimento em bolsa
Ao longo da segunda-feira (23), enquanto muitos se preparavam para um recesso de Natal, a bolsa experimentou uma queda notável, atingindo perdas de 10% em todo o ano. No entanto, em meio à volatilidade reduzida e ao tempo de negociação mais curto em Nova York, os investidores aproveitaram a oportunidade para avançar com ações brasileiras de empresas como o EWZ, além de recibos de ações, conhecidos como ADRs (American Depositary Receipts), que incluem ações de empresas como a Vale, a Petrobras e o Itaú. A bolsa americana, por sua vez, fecha suas operações às 15h, horário de Brasília.
Movimentos no mercado financeiro
O dólar continua a se valorizar em comparação com as moedas de parceiros comerciais americanos, conforme o DXY, índice que mede essa relação cambial. A valorização da moeda se intensificou na última semana, após o Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos Estados Unidos, indicar que só há mais dois cortes de juros previstos. Nesse contexto, a autoridade monetária optou por um pé no freio antes do que o mercado esperava, considerando incertezas políticas que podem afetar a economia. O retorno do presidente Donald Trump à presidência, por exemplo, trouxe pressões consideradas inflacionárias, como a imposição de novas tarifas para bens importados e a deportação de imigrantes, o que pode aquecer o mercado de trabalho e encarecer o preço dos produtos.
Aumento da demanda por renda fixa americana
Desde a mensagem do Fed, o mercado vem procurando mais o dólar para investir na renda fixa americana, considerada a mais segura do mundo e que volta a ter taxas mais atrativas. Os investidores estão buscando a segurança de suas carteiras, especialmente em momentos de incerteza política e econômica. O mercado brasileiro, por sua vez, continua a ser afetado pela situação política e econômica do país, incluindo a relação com os comerciais americanos, que pode impactar o mercado de trabalho e o preço dos produtos.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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