Cresceu 10,7% entre os mais pobres, ritmo 50% maior que entre os ricos, desigualdade
O Bolsa Família é um programa que visa reduzir a pobreza e a desigualdade social no Brasil. Com o objetivo de proporcionar uma ajuda financeira às famílias mais necessitadas, o Bolsa Família tem sido fundamental para a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas. Em 2024, a renda do trabalho da população mais pobre do Brasil cresceu 10,7%, o que é um avanço significativo em relação aos anos anteriores.
O Bolsa Família é um exemplo de benefício social que tem sido eficaz na redução da pobreza e da desigualdade social. Como um programa de assistência, o Bolsa Família fornece uma ajuda financeira às famílias que mais precisam, permitindo que elas tenham acesso a serviços básicos como saúde e educação. Além disso, o Bolsa Família também tem um impacto positivo na economia, pois as famílias beneficiadas podem utilizar o dinheiro para comprar produtos e serviços locais, o que estimula o crescimento econômico. Com isso, o país registrou a maior redução da desigualdade social dos últimos anos, e o Bolsa Família foi um dos principais fatores contribuintes para esse sucesso. É um exemplo a ser seguido e uma inspiração para outros programas de assistência social.
Introdução ao Bolsa Família
O resultado reflete uma combinação entre a geração de empregos formais e a Regra de Proteção do Bolsa Família — mecanismo que permite a manutenção do benefício social mesmo após o ingresso no mercado de trabalho. Os dados são de estudo da FGV Social, com base na Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua). Segundo a análise, a Regra de Proteção foi um dos principais fatores para o desempenho observado, contribuindo para a redução da desigualdade. Em 2023, o Bolsa Família foi retomado pelo governo federal com um reajuste de 44% no valor médio pago aos beneficiários, representando um importante programa de assistência e ajuda financeira.
Impacto do Bolsa Família
O estudo aponta ainda que o aumento da escolaridade foi mais expressivo entre as pessoas de menor renda, o que representa um avanço estrutural relevante para a redução das desigualdades. A queda na taxa de desemprego também teve maior impacto sobre a base da distribuição de renda. Em 2024, o Brasil registrou a menor média de desemprego da série histórica: 6,6%. Outro dado apresentado é que, em 2023, 75,5% das vagas formais criadas foram ocupadas por beneficiários do Programa Bolsa Família, demonstrando a eficácia do benefício social e do programa de assistência. Do total de novas contratações, 98,8% foram de pessoas inscritas no Cadastro Único, segundo cruzamento de dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) com informações do MDS (Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), mostrando a importância da ajuda financeira.
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Premiação e Reconhecimento
Para reconhecer ações de inclusão produtiva voltadas a pessoas inscritas no Cadastro Único, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome realiza, em 29 de abril, em Brasília (DF), a cerimônia do Prêmio Nacional de Inclusão Socioeconômica. A premiação será dividida em três categorias principais, incluindo Inserção no Mercado de Trabalho, Empreendedorismo e Fomento, e Combate à Desigualdade, que premiará estados e capitais com os melhores desempenhos no Ibem Trabalho (Índice Brasileiro de Empregabilidade e Mercado de Trabalho), considerando indicadores como formalização, renda média e acesso a direitos trabalhistas, todos relacionados ao Bolsa Família e ao benefício social. Além das categorias competitivas, haverá menções honrosas para organizações da sociedade civil participantes do Programa Acredita, que atuam em projetos de inclusão produtiva, reforçando a importância do programa de assistência e da ajuda financeira. O evento reunirá autoridades, representantes do setor privado, empreendedores e lideranças sociais, com foco nos avanços recentes na redução das desigualdades no país, destacando o papel fundamental do Bolsa Família.
Fonte: © A10 Mais
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