67,7% dos lares tinham renda comprometida em fevereiro, afetando orçamento doméstico.
O financiamento é uma ferramenta essencial para muitas famílias brasileiras, especialmente em cidades como São Paulo, onde o custo de vida é alto. Em fevereiro, houve um aumento no número de famílias que contrataram financiamento, chegando a 67,7%, um aumento em relação ao mês anterior, quando 67,2% das famílias haviam optado por essa opção, de acordo com a Pesquisa do Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Isso demonstra que o financiamento continua sendo uma opção atraente para as famílias que buscam adquirir bens e serviços.
Além disso, o financiamento pode ser obtido por meio de empréstimo, que é uma forma comum de obter crédito para realizar compras ou pagar contas. No entanto, é importante ter cuidado com o endividamento, pois pode levar a problemas financeiros se não for gerenciado corretamente. É fundamental ter um planejamento financeiro para evitar problemas com o financiamento e o empréstimo. A gestão do crédito também é crucial para manter a saúde financeira das famílias. Com o aumento do financiamento, é importante que as famílias estejam cientes dos riscos e benefícios associados ao empréstimo e ao crédito, e que busquem opções de financiamento que sejam seguras e acessíveis. O financiamento responsável é essencial para evitar problemas financeiros e garantir a estabilidade econômica das famílias.
Financiamento e Endividamento
O financiamento é um tema recorrente na economia, e recentemente, houve uma queda de 0,4 ponto porcentual no número de casas endividadas na cidade de São Paulo, chegando a 71,7% na metade de 2024. Isso representa 2,77 milhões de casas que recorreram ao empréstimo para cobrir suas despesas. A Entidade responsável pela pesquisa acredita que esse fenômeno pode ser atribuído ao mercado de trabalho aquecido e à massa de renda, que permite que mais pessoas façam compras de médio prazo, utilizando o crédito como forma de financiamento. Além disso, o montante da renda comprometida com dívidas segue em baixa histórica, com 29,3% dos rendimentos dos lares na cidade de São Paulo sendo direcionados para pagar contas desse tipo, o que significa que mais de dois terços da renda permanece livre para outros tipos de gastos dentro do orçamento doméstico.
Demanda por Empréstimos
A FecomercioSP também investigou a intenção dos paulistanos de obter empréstimos nos próximos meses, e descobriu que 17% das pessoas pretendiam obter dinheiro emprestado a médio prazo, número que era de 18,1% em janeiro. Quase a totalidade, 89,3%, justifica a demanda por recursos para realizar compras, utilizando o crédito como forma de financiamento. Além disso, 26,3% dos entrevistados mencionaram que o Pix é a modalidade mais vantajosa para quitar contas, o que indica que as famílias têm dinheiro disponível para arcar com o consumo, reduzindo a necessidade de recorrer ao endividamento e ao empréstimo. Essa percepção reforça a análise da Federação de que a renda familiar está em elevação por causa do mercado de trabalho, que tem funcionado como um escudo contra a inflação, permitindo que as pessoas utilizem o financiamento de forma mais segura.
Realocação de Recursos
No passado recente, quando os preços subiam, as famílias corriam para o cartão de crédito para manter os gastos cotidianos. Agora, parece estar acontecendo uma realocação de recursos, em que, em um contexto inflacionado, as pessoas tiram dinheiro de áreas como o lazer para manter o consumo essencial, utilizando o financiamento de forma mais estratégica. O cenário continua desafiador, mas com uma inadimplência controlada, o que é sempre uma boa notícia, especialmente quando se trata de empréstimos e endividamento. A pesquisa também destaca a importância do financiamento responsável, que permite que as famílias gerenciem suas finanças de forma mais eficaz, reduzindo a dependência do crédito e do empréstimo.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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