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Ministério da Saúde divulga números de arboviroses com coeficiente de incidência por faixas etárias, números absolutos e percentual maior.
O quadro de acompanhamento das arboviroses do Ministério da Saúde registra 6.524.112 casos suspeitos de dengue e 4.210 óbitos atribuídos à enfermidade durante o ano de 2025. Além disso, estão em andamento 3.140 investigações de mortes. A taxa de incidência da dengue no país, atualmente, é de 3.215 casos por cada 100 mil habitantes.
A prevenção da febre amarela e outras arboviroses é fundamental para controlar a propagação dessas doenças. A conscientização da população sobre os métodos de prevenção, como a eliminação de criadouros do mosquito transmissor, é essencial para reduzir a disseminação da dengue e garantir a saúde de todos. A colaboração de todos é crucial para combater as arboviroses e proteger a comunidade contra essas graves doenças.
Monitoramento e controle da dengue
Os jovens com idade entre 20 e 29 anos continuam sendo os mais afetados pela dengue, mantendo-se como o grupo de maior incidência da doença. Em seguida, observam-se as faixas etárias de 30 a 39 anos, 40 a 49 anos e 50 a 59 anos como grupos que também apresentam números significativos de casos. Por outro lado, as faixas etárias de menores de um ano, 80 anos ou mais e de um a quatro anos registram os menores percentuais de casos de dengue.
Em termos absolutos, o estado de São Paulo se destaca, liderando o ranking com 1.813.282 casos de dengue, seguido por Minas Gerais, que contabiliza 1.607.043 vítimas, e pelo Paraná, com 614.713 casos registrados. Quando se analisa o coeficiente de incidência, o Distrito Federal se destaca com o maior índice, apresentando 9.547 casos para cada 100 mil habitantes. Na sequência, encontram-se Minas Gerais, com 7.824 casos, e o Paraná, com 5.371 casos por 100 mil habitantes.
Desafios no combate às arboviroses
Além da dengue, o painel de monitoramento também revela a presença significativa de casos prováveis de chikungunya, outra arbovirose transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Em 2024, a chikungunya registrou 220.828 casos prováveis e 121 mortes confirmadas pela doença, com 139 óbitos ainda em investigação. O coeficiente de incidência de chikungunya no Brasil atinge 108,8 casos para cada 100 mil habitantes, evidenciando a importância do controle e prevenção dessa doença.
Por sua vez, a zika também é uma preocupação constante, com 8.466 casos prováveis registrados em 2024. Apesar de não haver mortes confirmadas ou em investigação pela zika, o coeficiente de incidência no Brasil é de 4,2 casos para cada 100 mil habitantes. O monitoramento contínuo e ações efetivas são essenciais para o controle dessas arboviroses e a proteção da população contra essas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
Fonte: @ Agencia Brasil
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